Clive Owen cena de "Confiar" |
RIO DE JANEIRO (Agência FM) - Praticamente ninguém pode pode dizer, com total certeza, o que seu filho anda aprontando na Internet. O que fala? Com quem ele conversa? Este é o mote do drama "Confiar", longa de David Schwimmer que se encarrega de potencializar esses medos dos pais contemporâneos.
A trama começa com o assassinato da jovem Annie (vivida por Lian Liberato). Ela é morta por Andy Bellin e Robert Festinger depois trocarem mensagens no celular e no computador com um rapaz supostamente da mesma faixa etária, que usa o nome de Charlie, interpretado por Chris Henry Coffey.
Quando completa 14 anos, Annie, ganha dos pais, Will (bela interpretação de Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener), um computador. Annie está muito apegada a Charlie, e não se importa quando o cara revela que é um pouco mais velho do que ela. Ela pergunta por que ele fica mentindo, então, ele a conforta e acabam combinando de se encontrar.
Assim é o início de "Confiar", dirigido por mãos firmes de Schwimmer, segue rotas surpreendentes e , as vezes corajosas. No epicentro, mais do que o drama de Annie e as consequências emocionais e sociais e o modo como a família da garota desmonta o quebra cabeça.
Apesar, que, nem sempre os adolescentes são vítimas na rede. Muitas vezes desocupados, ganham computadores para deixarerem seus pais em paz, então, seguem rotas que levam a caminhos tortuosos para ambos. Muitas vezes, uma garota tímida de família problemática e isolada na escola, pode se tornar uma predadora. Então. Como algo desse porte acontece na vida de uma menina inteligente de classe média e com pais amorosos e atenciosos? "Confiar" , consegue se transforma um filme até bem relevante.
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