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sábado, 13 de agosto de 2011

Operação contra tráfico de animais resgata 2,6 mil espécimes

Fiscal examina aquários de peixes que eram vendidos ilegalmente na internet Investigações começaram em outubro passado. Polícia Federal executou sete mandados de prisão.

Fiscais do Ibama e policiais federais encontraram em uma mansão em São Paulo um depósito de pássaros, jacaré, lagarto e cobras. A ação foi na última quinta-feira (11). A operação, chamada de Arapongas, desarticulou uma organização criminosa de tráfico e comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. De acordo com a coordenadora da operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres e a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos.

As investigações começaram em outubro passado. A operação foi batizada com o nome da cidade paranaense Arapongas onde está sediada a empresa responsável por página na internet que oferecia bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais.

Negociações - As negociações sob investigação envolviam inclusive duas organizações não-governamentais, uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”. Ambas negociavam, reproduziam e vendiam animais. As investigações identificaram que para burlar os sistemas de controle ambiental, as ONGs reaproveitavam os microchips de animais mortos.

O transporte de animais era feito por via aérea e os traficantes utilizam caixa com fundo falso, visando encobrir os animais ilícitos. Há indícios de biopirataria devido a esse procedimento e as espécies venenosas encontradas. FONTES: Secom / http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/

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