Fiscal examina aquários de peixes que eram vendidos ilegalmente na internet Investigações começaram em outubro passado. Polícia Federal executou sete mandados de prisão.
Fiscais do Ibama e policiais federais encontraram em uma mansão em São Paulo um depósito de pássaros, jacaré, lagarto e cobras. A ação foi na última quinta-feira (11). A operação, chamada de Arapongas, desarticulou uma organização criminosa de tráfico e comércio ilegal de animais no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. De acordo com a coordenadora da operação pelo Ibama, Maria Luiza Souza, o instituto apreendeu até o momento 2.631 animais silvestres e a Polícia Federal executou sete mandados de prisão de envolvidos no tráfico e comércio de animais da fauna silvestre brasileira e exóticos.
As investigações começaram em outubro passado. A operação foi batizada com o nome da cidade paranaense Arapongas onde está sediada a empresa responsável por página na internet que oferecia bichos com pagamento parcelado em até 18 meses, sob a falsa propaganda de “Animais legalizados pelo Ibama” e com imagens dos animais.
Negociações - As negociações sob investigação envolviam inclusive duas organizações não-governamentais, uma de São Paulo e outra de Campina Grande, que se apresentavam como “defensores da natureza”. Ambas negociavam, reproduziam e vendiam animais. As investigações identificaram que para burlar os sistemas de controle ambiental, as ONGs reaproveitavam os microchips de animais mortos.
O transporte de animais era feito por via aérea e os traficantes utilizam caixa com fundo falso, visando encobrir os animais ilícitos. Há indícios de biopirataria devido a esse procedimento e as espécies venenosas encontradas. FONTES: Secom / http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/
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