Parece que a sorte não tem sido muito amiga de Hilary Swank, na telona. Ela encabeça o elenco de "A Inquilina", onde interepreta Juliet, uma médica de pronto-socorro que se dedica ao trabalho para esquecer da separação. Encontra um apartamento, preço acessível e perto de seu trabalho, no prédio residem apenas Max (Jeffrey Dean Morgan0) e seu pai, August, Christopher Lee.
Coisas bem estranhas acontecem no prédio, tudo treme, tudo balança quando o trem passa nos trilhos ao lado. Uma taça de vinho tinto cai no piso branco e logo nos remete a sangue no chão. Acredite ou não, este é o ponto alto da direção pouco inspirada de Antti Jokinen, que mais parece querer abusar da boa vontade da plateia nos longos e intermináveis 90 minutos.
Bem antes da metade da história, Max, o dono do prédio, mostra que não é de boas relações e muito menos um sujeito bonzinho. Por isso, ele a observa por vãos e frestas que ligam os dois apartamentos. A moça, por sua vez, vai se deixando seduzir pelo locatário. Até o momento em que a trama caminha para a conclusão, que não poderia ser mais frustrante.
Há um certo tédio em "A Inquilina" e deve-se ao fato de que Jokinen copia descaradamente clássicos ou não-clássicos do gênero psicopatas, de "Psicose" aà "Mulher Solteira Procura" entre outros.
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