Foto: Agência FM |
Estádios como o Mineirão devem estar prontos até o final de 2013/ Foto: Ministério do Turismo Mais caros de construir e mais baratos de manter, estádios terão captação de energia solar e de água da chuva
RIO DE JANEIRO (BRAZIL) - O governo federal optou por investir em tecnologias ambientalmente vantajosas na construção dos estádios brasileiros para a Copa de 2014. “A economia das arenas verdes, como são chamadas, significa que são mais caras de construir, porém, há um ganho ao longo do tempo porque são mais baratas de manter”, explica o ministro dos Esportes, Orlando Silva.
A construção e modernização dos estádios atende a um anseio de um povo apaixonado por futebol, mas também será um dos cartões de visita para a comunidade internacional que visitará o Brasil. “A Copa do Mundo é uma grande oportunidade para que o mundo conheça a incrível diversidade do País e nossa democracia, que deve ser uma das mais amplas do mundo”, diz o ministro.
Os 12 estádios que servirão à Copa de 2014 devem estar prontos no final de 2013. “No final de 2012, nós vamos ter oito estádios preparados completamente para os jogos e, para a Copa das Confederações em 2013, serão 10 estádios prontos”, conta Silva.
Aquecimento – O Brasil passa por um momento de aquecimento da economia, o que também se reflete no custo dos projetos para a Copa. O mercado da construção civil está em expansão motivado pela inclusão social e pelos programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida, que projeta a construção de 2 milhões de moradias; e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que prevê grandes obras de infraestrutura. Isso faz com que o custo por assento nos estádios de 2014 seja de US$ 6 mil, o dobro da média internacional.
O Ministério do Esporte estima que o evento vai gerar 700 mil empregos diretos e indiretos, o que contribui para o processo de crescimento econômico sustentável. No momento, há 25 projetos de desenvolvimento do País diretamente ligados aos jogos de 2014, sendo que 13 deles são de modernização de aeroportos. O primeiro ciclo de planejamento, iniciado em 2009 e que vai até o fim de 2011, inclui investimentos de 15 bilhões de dólares em projetos prioritários de infraestrutura, como estádios, aeroportos, portos e obras de transporte urbano. O Comitê Gestor agora trabalha para assegurar que esses projetos estejam prontos para receber os três milhões de turistas brasileiros e os 600 mil visitantes internacionais esperados para 2014. FONTES: SECOM / http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/
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