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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Campanha estimula cuidados com hepatites

Ministério da Saúde Serviço inédito na internet avisará jovens sobre a hora de se vacinar contra a doença



Entre 1999 e 2010 foram notificados 307.446 casos de hepatites virais no Brasil, incluindo os cinco tipos da doença – A, B, C, D e E. Esses foram os dados divulgados pelo Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais no Brasil apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (28). Diante desse quadro, foi lançada uma campanha nacional para conscientizar a população sobre os riscos e prevenção para enfrentamento das hepatites virais, com o objetivo de reduzir a incidência desses males e melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença. A fim de marcar o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais no Brasil, o ministério fez o lançamento de campanha publicitária com a produção de cartazes, fôlderes, spot de rádio e vídeo para TV, além de um serviço eletrônico inédito na internet que avisará os jovens sobre a hora de se vacinar contra a doença.

O foco da campanha são fatores de risco e vulnerabilidade, prevenção, importância do diagnóstico precoce e vacinação contra a hepatite B. Com o slogan “Hepatites B e C são doenças silenciosas”, o material informativo passa mensagens específicas para seis públicos: manicures, tatuadores, gestantes, profissionais de saúde, jovens e adultos.

As peças destinadas aos adultos estimulam o diagnóstico precoce. A hepatite B é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos e a C entre as pessoas de 30 a 59 anos, mas muitas pessoas desconhecem sua condição sorológica. Os testes estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e podem prevenir as complicações que as hepatites podem causar, como a evolução para cirrose ou câncer de fígado. Além disso, a falta de diagnóstico precoce para a hepatite C também é a principal causa de indicação de transplante de fígado no Brasil.

Doença - A hepatite viral é a inflamação do fígado produzida por um vírus e pode permanecer vários anos sem apresentar sintomas. Muitas pessoas só percebem que estão doentes (principalmente as que têm os tipos B e C), quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado. FONTE> Ministério da Saúde

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