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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ouvimos "Chanson Française"2, de Fábio Jorge

Geralmente a AFM não tem por hábito queimar vela para defunto ruim. Mas, quando o assunto chega a ser gritante é um dever após comprarmos, tecer comentários. Estamos falando do CD "Chanson Française", 2, de Fábio Jorge que comete uma sequência de equívocos, a começar pela não qualidade vocal e carisma para ser chansonier.   Disco não passa de uma boa embalagem.


O franco-brasileiro praticamente denomina-se o chansonier brasileiro, o representante da canção francesa no Brasil; ele repassa de forma desagradável aos ouvidos por canções imortalizadas como " Ma Vie, de Alain Barriere, Les plaisirs démodés, Charles Aznavour e La Question, de Françoise Hardy, além de matar definitivamente a mais emblemática composição de Gonzaguinha, Grito de Alerta. Além do mais, as regravações, tanto de francês para português e vice versa,  não acrescentam absolutamente nada na obra
dos compositores.
O ex-vendedor do Sebo Sampa Discos (de Dona Aparecida), tenta compensar a falta de talento vocal com uma bela caixinha aveludada. Graficamente, é um primor o trabalho. Mas fica somente na beleza externa. Este rapaz está precisando de um diretor artístico para direcioná-lo, sugerir o caminho musical a seguir pois para chansonier ele não leva jeito. O chanconier tem duas característcas bem acentuadas: uma boa coloração vocal e interpretação quase passional. Isso ele não tem, a voz dele é seca, sem melodia.

Depois da embalagem, o único item que merece certa consideração neste "Chanson Française" 2, são os arranjos. O disco tem algumas participações especiais exemplo Cauby Peixoto e João Carlos Assis Brasil,  salvo enganano, sugere decadência ou senilidade.

Dizem que, para ouvir em seu reservado quarto, o diabo coloca o disco do grupo brasileiro de heavy metal, Sepultura. Já para torturar as almas penadas, antes de saber da existência de Fábio Jorge, ele colocava Seu Jorge.

(Francisco Martins: jornalista há 22 anos, estudou até o 5º ano de piano clássico no Conservatório Santa Cecília).

4 comentários:

Anônimo disse...

eNTÃO, SERIA MELHOR ELE CONTINUAR COMO VENDEDOR DO SEBO, NÃO?

Magno Correia dias, Araucária, PR

Anônimo disse...

Questão de gosto, não. Ele é jovem e pode aprender, caso não saiba ainda.


Ilton Mendes - São Carlos , int. paulista

Anônimo disse...

Procurando algo a respeito do cantor maravilhoso que vi nesta semana no Ronie Von achei esse texto. Desculpa! Extrewmo mal gosto publicar algo a respeito de uma voz aveludada e de um cd que adquiri e não paro de ouvir. Acho que este texto deve vir de alguém muito frustrado. Hoje qualquer pessoa que tem uma pagina na internet se acha no direito de falar barbaridades, julgando - se um profissional. pelo site já temos uma idéia do CD, ouvindo inteiro então... Acho que você ouviu o disco errado! Infeliz a crítica!

Gisele Ferreira - Campos do Jordão (SP)

Anônimo disse...

Ví o Ronnie Von e a chei o sr fábio meio petulante mesmo. Muito nariz empinado para um artista. Quanto as críticas, se uma pessoa fez piano clássico, como disse, deve saber o que fala.

Adailton de Campos - SERGIPE