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quinta-feira, 10 de março de 2011

Filme "Em um Mundo Melhor" tem discurso moralizante



Boa estreia desta sexta-feira "Em um Mundo Melhor" tem discurso moralizante

Filme dinamarquês ganhador do Oscar e do Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira "Em um Mundo Melhor" usa sentimento de culpa europeu diante do 3o Mundo e famílias respectivas famílias problemáticas. O estilo sempre cai ao gosto dos votantes da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas, que ignoram de filmes com melhor valor artístico.

A Susanne Bier, diretora da película retorna à sua terra natal depois de uma fraca participação no cinema norte-americano com filmes por exemplo "Coisas que Perdemos pelo Caminho", de 2007. Este seu trabalho, com roteiro assinado por Anders Thomas Jensen,um colaborador frequente em seus filmes, cruza a história de duas famílias consumidas pela culpa e o distanciamento. O filme estreia em São Paulo e Rio de Janeiro,e faz um paralelo entre Dinamarca e Quênia. O ator Mikael Persbrandt interpreta um médico dinamarquês que viaja sempre à África para cuidar de mulheres que foram atacadas por um tirano local. Entretanto, na sua casa as coisas não vão bem, e ele tenta recuperar o amor de sua mulher, Marianne, vivida por Trine Dyrholm, e a confiança do filho, Elias, interpretado por Markus Rygaard.

Entra em cena outra família, a de Claus, personagem do ator dinamarquês Ulrich Thomsen, (foto) um viúvo e que volta da Inglaterra para a Dinamarca com o filho pequeno. O filme vai traçando um paralelo das ações do médico e das crianças, e formando uma história moralizante com o seguinte questionamento: devemos oferecer a outra face para o inimigo? Veja e decida!

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