" O sujeito era de uma elegância material e espiritual que me fez recuar sobre o que eu pensava ser", disse Fausto Visconde se referindo a Alfonso.
Neste dia 6 de janeiro completam-se seis meses do falecimento de Fausto Visconde. Nesta homenagem biográfica mensal, vamos abordar um pouco de sua vida social. A saga deste paulistano apaixonado pela cultura , revelada de forma natural, sem retoques. Cada um é o que é.
Durante grande parte dos seus 88 anos, Visconde travou amizade com pessoas de difentes escalas sociais. Não tinha muita importância o que a pessoa podia fazer por mas, o que ele podia fazer pelo ser humano. A prova maior disso é que sempre teve uma vida financeiramente modesta porque R$ 9 de 10 que ganhava era destinado a necessitados, pouco importando com seu credo ou nacionalidade.
Sem sombra de dúvida não foi um espectro, viveu sua vida intensamente dentro e fora do Brasil. Relações pública nato, vovô Visconde não se intimidava fácil não. Mesmo porque era um sujeito que acumulava cultura e conhecimento geral de acordo com o passar do tempo. Este lado erudito e cultural dele atraia sempre gente grande também. De dona Yolanda Penteado a seres quases inalcançáveis como família de Príncipe, na Espanha, de tradicional cunho católico local.
Na década de 1960, fez uma viagem para Espanha, embalado pelos sonhos de obter mais conhecimento em artes plásticas e literatura e cinema. Afinal de contas ele tinha ficado lado a lado com Sara Montiel (La Violetera), no Cine Itapura, na capital paulista.
Bem ainda não havia descido do avião em Madrid, vovô Visconde preferiu deixar as malas arrumadas no quarto do hotel e pegar o último horário de visita do Musue do Prado que apresenta uma mostra de Gaudi. Sua voz muito bem colocada e de timbre agradável dificilmente passaria despercebida no Brasil ou na Espanha. Ao pronunciar alguma coisa em espanhol, logo atraiu a atenção de um jovem senhor. " O sujeito era de uma elegância material e espiritual que me fez recuar sobre o que eu pensava ser", disse Fausto Visconde se referindo a Alfonso.
Durante grande parte dos seus 88 anos, Visconde travou amizade com pessoas de difentes escalas sociais. Não tinha muita importância o que a pessoa podia fazer por mas, o que ele podia fazer pelo ser humano. A prova maior disso é que sempre teve uma vida financeiramente modesta porque R$ 9 de 10 que ganhava era destinado a necessitados, pouco importando com seu credo ou nacionalidade.
Sem sombra de dúvida não foi um espectro, viveu sua vida intensamente dentro e fora do Brasil. Relações pública nato, vovô Visconde não se intimidava fácil não. Mesmo porque era um sujeito que acumulava cultura e conhecimento geral de acordo com o passar do tempo. Este lado erudito e cultural dele atraia sempre gente grande também. De dona Yolanda Penteado a seres quases inalcançáveis como família de Príncipe, na Espanha, de tradicional cunho católico local.
Na década de 1960, fez uma viagem para Espanha, embalado pelos sonhos de obter mais conhecimento em artes plásticas e literatura e cinema. Afinal de contas ele tinha ficado lado a lado com Sara Montiel (La Violetera), no Cine Itapura, na capital paulista.
Bem ainda não havia descido do avião em Madrid, vovô Visconde preferiu deixar as malas arrumadas no quarto do hotel e pegar o último horário de visita do Musue do Prado que apresenta uma mostra de Gaudi. Sua voz muito bem colocada e de timbre agradável dificilmente passaria despercebida no Brasil ou na Espanha. Ao pronunciar alguma coisa em espanhol, logo atraiu a atenção de um jovem senhor. " O sujeito era de uma elegância material e espiritual que me fez recuar sobre o que eu pensava ser", disse Fausto Visconde se referindo a Alfonso.
Junto da realeza
Estava parado junto a uma obra quando foi interpelado pelo jovem senhor e uma moça esbelta. "Apesar de sua pronúncia muito boa do meu idioma, pude perceber Vossa Senhoria não é Espanhol" indagou a moçoila ao Visconde, que prontamente informou sua nacionalidade: sou brasileiro. Claro, não por ser brasileiro, mas por ser Fausto Visconde, um poço de conhecimento, logo foi ordenado que um lacaio (ajudante) providenciasse a busca de suas malas do hotel para uma suite real.
Foi a senha para dar inicio a uma amizade real. Os irmãos prontamente convidaram-o para um almoço na residência do irmão mais velho Alfonso Carlos Font Sinquemani. Assim começou a amizade de Don Fausto Visconde com uma das famílias de linhagem principesca, os Font Sinquemani.
Fausto Visconde já estava na Espanha havia duas semanas e um terço de seu tempo era desfrutado ao lado da família Font. Filmes, óperas, slades e passeis etc... preenchiam os dias e noites do agora, quase tão nobre, Don Visconde. " Foram dias agradáveis. Que gente nobre", dizia Visconde sem se importar com o título de nobreza da família, mas sim, com a generosidade humana.
Foi através deste contato que, segundo ele, sua vida seguiu ainda mais direcionada aos menos favorecido do que ele mesmo, Visconde. Retornou ao Brasil depois de 2 meses comendo os melhores pratos da cultura espanhola: artes plástica, arquitetura, cinema e óperas e belos musicais.
Durante décadas a relação internacional entre Fausto Visconde e a família de nobres, especialmente, com Alfonso, fora mantida por correspondência de alto nível.
Baseado em fatos como este e outra dezenas na vida Fausto Visconde, que durante 88 anos habitou este planeta, jamais, e em tempo algum, ficarão impunes atentados a memória como as acusações levianas contra sua memória feita por suposto cantor, biografado na matéria "Jagunço e caluniador". Don Fausto Visconde, descanse em paz. (Francisco Martins).
Mais sobre Don Alfonso
http://aspa.mforos.com/390873/8363116-martires-de-la-tradicion-convocatorias-y-cronicas-oficiales-2009/
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