O cinema brasileiro percebeu somente agora que religião é um negócio bem lucrativo. Diálogos mal conduzidos e falta de atenção no continuísmo.
Aparecida - "O Milagre" não é exatamente sobre a Padroeira do Brasil, embora a história da descoberta da santa seja contada três vezes. Uma delas com direito a paramentos de época. A película conta a história da perda e do posterior reencontro da fé do protagonista, Marcos, vivido por Murilo Rosa. Nascido na cidade de Aparecida - SP - interior paulista, ele brigou com a santa quando ainda era uma criança, quando seu pai, Rodrigo Veronese, morreu ao cair de um andaime.
A partir dai Marcos cresce e torna-se um empresário frio: fica distante da família, separa-se da mulher, a pianista Sonia, interpretado por Leona Cavalli, e vive em conflito com o filho Lucas (Jonatas Faro). A única pessoa mais próxima é sua secretária Beatriz, personagem interpretada por Maria Fernanda Cândido, que tem uma paixão platônica por Marcos. O enredo, deixa claro logo na primeira cena, onde envolve um acidente de moto e o desespero de Marcos pela vida do filho, que entra em coma.
Aparentemenete é uma história um tanto banal, que já foi contada várias vezes e de inúmeras formas na televisão e no cinema. Entretanto, isso não seria um grande problema, não fosse a displicência de todo o projeto. O roteiro de "Aparecida - O Milagre", assinado a quatro mãos, alia situações mal trabalhadas a diálogos rasos e metáforas sem consistência alguma. O exemplo disso é quando Beatriz quer dizer ao chefe que ele é egoísta, então ela fala: "Você não tem espaço interior para amar ninguém". Entre outras falas bobas. Também não prestou muita atenção continuísmo, como na cena onde o cabelo da personagem de Maria Fernanda Cândido, que parece mudar de forma a cada cena; ou ao fato onde quatro pessoas entram em uma UTI sem qualquer proteção ou assepsia. (Foto divulgação: Maria Fernanda Cândido e Murilo Rosa)
Aparecida - "O Milagre" não é exatamente sobre a Padroeira do Brasil, embora a história da descoberta da santa seja contada três vezes. Uma delas com direito a paramentos de época. A película conta a história da perda e do posterior reencontro da fé do protagonista, Marcos, vivido por Murilo Rosa. Nascido na cidade de Aparecida - SP - interior paulista, ele brigou com a santa quando ainda era uma criança, quando seu pai, Rodrigo Veronese, morreu ao cair de um andaime.
A partir dai Marcos cresce e torna-se um empresário frio: fica distante da família, separa-se da mulher, a pianista Sonia, interpretado por Leona Cavalli, e vive em conflito com o filho Lucas (Jonatas Faro). A única pessoa mais próxima é sua secretária Beatriz, personagem interpretada por Maria Fernanda Cândido, que tem uma paixão platônica por Marcos. O enredo, deixa claro logo na primeira cena, onde envolve um acidente de moto e o desespero de Marcos pela vida do filho, que entra em coma.
Aparentemenete é uma história um tanto banal, que já foi contada várias vezes e de inúmeras formas na televisão e no cinema. Entretanto, isso não seria um grande problema, não fosse a displicência de todo o projeto. O roteiro de "Aparecida - O Milagre", assinado a quatro mãos, alia situações mal trabalhadas a diálogos rasos e metáforas sem consistência alguma. O exemplo disso é quando Beatriz quer dizer ao chefe que ele é egoísta, então ela fala: "Você não tem espaço interior para amar ninguém". Entre outras falas bobas. Também não prestou muita atenção continuísmo, como na cena onde o cabelo da personagem de Maria Fernanda Cândido, que parece mudar de forma a cada cena; ou ao fato onde quatro pessoas entram em uma UTI sem qualquer proteção ou assepsia. (Foto divulgação: Maria Fernanda Cândido e Murilo Rosa)
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