"Papai não era um homem ruim, mas exceto mamãe nenhum filho chorou sa morte. Sentimos um certo alívio".
Nesse dia 6 de dezembro completam-se 4 meses sem a presença física de Fausto Visconde. E o tema para essa data será um pouco mais da infância dele. Toda sua infância, até os 6 anos Fausto passou na rua Guaiaúna, na Penha - zona leste da cidade de São Paulo. Nessa matéria vamos focar um pouco de sua relação com seu pai, o rígido italiano Donato Visconti.
Contava Visconde que seu pai era um homem muito bom, entretanto, rígido além da conta. Quando ele saia para trabalhar ou ia ao Clube Esportivo da Penha, vê seus amigos jogar bola era um alívio. Não é que não gostavam do pai. Mas, criança gosta de liberdade; de se sujar e isso Visconti não permitia. Fausto, um dos mais novos, nem mesmo assim era poupado. Vale ressaltar que Donato Visconti não agredia seus filhos. Entretanto, uma simples olhadela fazia com que tremessem dentro das calças.
Isso acontecia muito durante a semana quando ele saia para trabalhar. A molecada se esbaldava na bincadeira e não viam o tempo passar. Quando percebiam era hora dele chegar. "Quando a gente avistava o papai no começo da rua Guaiaúna era uma correria só. Todos nós queríamos tomar banho ao mesmo tempo", dizia Fausto Visconde, salientando o temor que tinham do pai.
"Papai não era um homem ruim mas exceto a mamãe nenhum filho chorou quando ele morreu", falou Visconde. Segundo palavras do próprio Fausto " Sentimos um alívia com a morte de papai".
Com o falecimento de seu pai, eles foram morar com a avó materna (foto à esquerda), no Brás, na rua José de Alencar. Lá, a garotada tinha liberdade para brincar à vontade. Ainda segundo palavras do Fausto, a única pessoa que sentiu falta de seu pai, foi a esposa, dona Pasqualina Alloi Visconde, que manteve-se de luto até morrer. Com muita garra criou e educou todos os filhos.
Mamãe era uma mulher formidável" dizia Visconde, que tinha verdadeira paixão e respeito por ela. Fausto, até mesmo nos seus últimso dias de vida falava seu nome frequantemente, todos os dias.
Vô Visconde, a saudade está muito grande. Vou, de algma forma, tentando conviver com sua ausência mas é difícil. Fica em paz. (Francisco Martins).
Um comentário:
Valeu vovô Visconde. De tanto ler as hmenagens fiquei seu fã incondicional. Rafael, Ourinhos -SP
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