Tudo o que não presta você vê na TV (I)

SBT cerca-se de farsantes da comunicação como Afanázio Jazadji, Christina Rocha, Carlos Cavalcante e Roberto Cabrini, que responde processo por tráfico de drogas.

Impulsionado pela segunda colocação na audiência a direção do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) desenterra farsantes, abutres da comunicação além de fazer ' bem bolado' para livrar a cara de repórter acusado de tráfico de drogas. A audiência a qualquer custo e apelativa permeia o dia a dia não só do SBT, mas das TV's abertas do país. Entretanto, é o SBT o biografado nesse editorial. A empresa nunca teve tradição em jornalismo, agora aposta todas as fichas em programas que transitam entre o sensacionalismo e o ridículo. É o caso de Christina Rocha, há mais de dez anos afastada da tela, após virar cunhada de Sílvio Santos desbancou a classuda apresentadora Patrícia Maldonado.


Suposta Jornalista, Joyce Ribeiro apresenta B.O. {Boletim de Ocorrência}.já foi até questionada pelo seu patrão Sílvio Santos se tinha ou não o ensino fundamental. Apesar disso, ela desenvolve muito bem sua função de apresentadora. Não contente, Senor Abravanel desenterrou o rançoso, o preconceituoso e ex-deputado Afanázio Jazadji, umas das piores aberrações criada pela media brasileira. {A palavra é media mesmo. Mídia não existe é coisa de jornalista e publicitários analfabetos. É uma palavra grega cujo significado é 'grupo de comunicação'. Não pode ser traduzida}. Muito à vontade nos comentários grosseiros e parciais, Afanázio Jazadji desfere seu comentários. Outro que saiu dos esgotos foi Carlos Cavalcante, uma espécie de office boy das TV's. Faz de tudo um pouco. O pior é que tudo é mal feito. Faz aquele tipo urubu faminto: aquilo que os outros não querem mais comer, ele topa comer; fazer.

Roberto Cabrini / "Conexão Repórter"

Roberto Cabrini depois que saiu da Rede Globo virou andarilho na televisão. Raposa velha, ele sabe como ninguém mentir, ferir em suas reportagens. Não é atoa que foi parar na TV Record, com missão de desmoralizar a Igreja Católica. Mas, o tiro saiu pela culatra. Preso por tráfico de droga amargou três dias de cadeia em São Paulo. Contratou um dos melhores advogados para contestar a versão dos policiais que lhe flagraram. Na versão do 'repórter' ele afirma que estava em uma missão profissional e que fora vítima de emboscada. Ou seja, enquanto durar o processo Roberto Cabrini é inocente. Porém, não tem moral para questionar ninguém. Portanto, pode até que seja inocente, mas que não tem moral para fazer reportagem, isso não tem não.

Comandando o programa "Conexão Repórter" que vai ao ar toda quinta-feira, no SBT, Cabrini busca realizar reportagens em locais ermos onde a desinformação é maior. Ou seja, onde a informação de que ele responde processo por tráfico de drogas não teve repercussão. Aliás, o 'bem bolado' o troca-troca entre a TV’s Record e SBT foi para despistar, embolar o 'meio de campo' do processo na Vara Criminal onde Cabrini é réu. Posando de dono da verdade, o então acusado de tráfico de drogas pisoteia seus entrevistados em uma espécie de defesa própria. Agredir para não ter sua verdade descoberta ou questionada.

Cabrini foi preso naterça-feira,15/4/2008, em São Paulo e levado ao 100º Distrito Policial, no Jardim Herculano, região de Santo Amaro (zona sul). Segundo a polícia, ele estava de posse de 10 papelotes de cocaina. Em seguida foi transferido para o 13* , Casa Verde, [zona norte de São Paulo]para presos com curso supeior. Na hora da prisão alegou ser usuário pois fazia jornalismo bem pago e, declarou ao delgado de plantão que ganhava R$ 105 mil na TV Record por isso não precisa ir ao Jardim Ângela para traficar.(Francisco Martins) agenciafm@gmail.com

{Foto Roberto Cabrini saindo da cadeia oglobo.globo.com/sp/mat/2008/04/17/justica_co.