O jornalista Armando Nogeuria faleceu segunda-feira, 29, em seu apartamento na Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele foi ex-diretor de jornalismo da TV Globo, e sofria de câncer no cérebro desde julho 2007. Durante os últimos meses de sua vida, estava sendo cuidado através de uma unidade de enfermaria montada em sua casa. O sepultamento deve ocorrer na tarde desta segunda-feira, no cemitério São João Batista, Rio.Nogueira nasceu Xapuri, Acre, mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha17 anos, onde viveu até sua morte. Era formado em Direito, começou no jornalismo em 1950, no extinto Diário Carioca.Já telejornalismo, teve início no ano de 1959, no Canal 13, na antiga TV-Rio. O jornalista é autor de dez livros, sendo todos eles relacionados ao futebol, modalidade esportiva que o destacou nos últimos anos.
A fase mais importante de sua carreira deu-se na TV Globo, onde ingressou em 1966. Foi um dos responsáveis pela implantação do jornalismo na emissora e pela criação do Jornal Nacional e também do Globo Repórter. Foi Diretor da Central Globo de Jornalismo da TV durante 24 anos. Sua saída se deu após a polêmica edição do debate entre os candidatos das eleições presidenciais de 1989. Então, Armando Nogueira passou a dedicar-se ao jornalismo esportivo integralmente. Esteve em todas as Copas do Mundo desde 1954 e em Olimpíadas desde 1980, até 2004. Também atuou em vários veículos escritos como Revista Manchete, e no jornal O Estado de São Paulo entre outros.
Alguns livros: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto), Na Grande Área, Bola na Rede, O Homem e a Bola, Bola de Cristal, O Vôo das Gazelas, A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores, A Chama que não se Apaga e A Ginga e o Jogo.
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