Oração de um menino abandonado a Deus: por Roberto Stanganelli
Sou uma vida perdida na vida da vida. Vida aflita, confusa, corrompida, sem rumo e desesperada Senhor. Sei que sou uma vida inútil. Sou como a erva daninha. Sou uma vida marginalizada, perdida no acaso. Quem me fecundou, minha mãe, também era uma infeliz mulher da vida, mulher sofrida, explorada sexualmente pelos homens. Nada possuía na vida e sempre foi possuída brutalmente pelos homens de todas as idades e de todas as anomalias.
Como vês meu Senhor, meu pai, cresci abandonado, sem a branca inocência de criança, sem beijo amoroso e materno. Na minha fragilidade de criança abandonado, ensinaram-me somente a pedir e nada mais. Assim, eu cresci, penetrei no dia a dia em busca pão e abrigo. Sem pertencer ao universo da sociedade; nascido sem origem, infância obscura e desprotegida, sem a menor orientação do que é o mal e o bem. Fui salvo pelo grande milagre de todos as desnutrições , o de ter apetite para comer restos de comida, pão duro e outras coisas para não morrer de fome. Vestia e cobria-me com trapos encontrados ou retirados do lixo. Assim é que sobrevivo até hoje.
Hoje, não estou mais abandonado. Hoje vivo nas garras da polícia e nas mãos dos homens da Lei. Trago do passado de todos os tempos e de todos os povos, duas heranças: O roubo, aprendi com doutores das leis criadas pelos homens corruptos que, em defesa dos seus interesses as elaboraram convenientemente. A segunda , a prostituição, trago-a como herança que me corrompeu a minha vida., deixada pela minha mãe que me gerou na miséria , como a infeliz erva cativa dos caminhos, que é pelos passantes pisadas impiedosamente; assim, foi a minha mãe marcada, marcada e tratada pelos adjetivos de vagabunda, prostituta, mulher de rua, mulher perdida entre outros. São todos esses adjetivos que humilharam a vida de minha mãe. E, eu, hoje, homem feito, recebo também todas os torpes apelidos e "sinônimos" de: bandido, ladrão, vagabundo e trombadão entre outros. Portanto, Pai, meu Deus em todos os quadrantes da terra, as lei dos homens nada significam perante as flementes guerras degenerativas que já destruíram em todos os milênios passados, vidas e mais vidas frágeis e inocentes.
Hoje, peço-te meu Pai, tome pela tua sagrada mão, proteja e indique a todas as crianças abandonadas o caminho a seguir sob tua luz infinita e eterna, fazendo renascer nestes corações de criança abandonadas a luz verdadeira da vida.
Para adquirir apostilas ou livros digitalizados em CD, da autoria de Roberto, Stanganelli contate:
Av. Casper Líbero, 36 - 6* andar - sala 312
Centro - São Paulo
CEP: 01033-000
Ou agenciafm@gmail.com
[11] 2848-3230 / 9847-9789
Sou uma vida perdida na vida da vida. Vida aflita, confusa, corrompida, sem rumo e desesperada Senhor. Sei que sou uma vida inútil. Sou como a erva daninha. Sou uma vida marginalizada, perdida no acaso. Quem me fecundou, minha mãe, também era uma infeliz mulher da vida, mulher sofrida, explorada sexualmente pelos homens. Nada possuía na vida e sempre foi possuída brutalmente pelos homens de todas as idades e de todas as anomalias.
Como vês meu Senhor, meu pai, cresci abandonado, sem a branca inocência de criança, sem beijo amoroso e materno. Na minha fragilidade de criança abandonado, ensinaram-me somente a pedir e nada mais. Assim, eu cresci, penetrei no dia a dia em busca pão e abrigo. Sem pertencer ao universo da sociedade; nascido sem origem, infância obscura e desprotegida, sem a menor orientação do que é o mal e o bem. Fui salvo pelo grande milagre de todos as desnutrições , o de ter apetite para comer restos de comida, pão duro e outras coisas para não morrer de fome. Vestia e cobria-me com trapos encontrados ou retirados do lixo. Assim é que sobrevivo até hoje.
Hoje, não estou mais abandonado. Hoje vivo nas garras da polícia e nas mãos dos homens da Lei. Trago do passado de todos os tempos e de todos os povos, duas heranças: O roubo, aprendi com doutores das leis criadas pelos homens corruptos que, em defesa dos seus interesses as elaboraram convenientemente. A segunda , a prostituição, trago-a como herança que me corrompeu a minha vida., deixada pela minha mãe que me gerou na miséria , como a infeliz erva cativa dos caminhos, que é pelos passantes pisadas impiedosamente; assim, foi a minha mãe marcada, marcada e tratada pelos adjetivos de vagabunda, prostituta, mulher de rua, mulher perdida entre outros. São todos esses adjetivos que humilharam a vida de minha mãe. E, eu, hoje, homem feito, recebo também todas os torpes apelidos e "sinônimos" de: bandido, ladrão, vagabundo e trombadão entre outros. Portanto, Pai, meu Deus em todos os quadrantes da terra, as lei dos homens nada significam perante as flementes guerras degenerativas que já destruíram em todos os milênios passados, vidas e mais vidas frágeis e inocentes.
Hoje, peço-te meu Pai, tome pela tua sagrada mão, proteja e indique a todas as crianças abandonadas o caminho a seguir sob tua luz infinita e eterna, fazendo renascer nestes corações de criança abandonadas a luz verdadeira da vida.
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