Cartela de cores com pigmento natural surpreende e nada foi aprendido em oficinas ou escola; foram descobertas através da curiosidade.
Coqueiro e Campo Alegre são dois povoados mineiros onde os artesãos se utilizam de grande diversidade na forma de trabalhar com o barro e uma nítida preferência por temas como sapos-bois, noivos e mulheres. Chamam atenção os bonecos com suas formas arredondadas, em formato de um joão-bobo. A variedade das cores utilizadas nas pinturas feitas com pigmentos naturais da própria argila. A cartela de cores surpreende, pois os artesãos teem somente o solo como fonte. A tabatinga [cor branca] e a negra eles se utilizam de variações de vermelho, ocre, rosa,verde ou amarelo. Vale ressaltar que, nada foi aprendido em oficinas ou escola, as cores foram descobertas através da curiosidade dos artesãos de Campo Alegre e Coqueiro.
As pinturas são realizadas com pincéis minúsculas feitos por penas de galinhas, entretanto, os artesão também se utilizam de colagem nas superfícies das travessas e dos vasos. As folhas utilizadas na colagem são impregnadas de pigmentos naturais, que após queimadas ficam gravadas nas peças. As flores, recortadas minuciosamente e afixadas sobre a haste de madeira ou de um bambu, são tradição da artesania em barro cosido no Vale do Jequitinhonha.
Coqueiro e Campo Alegre são dois povoados mineiros onde os artesãos se utilizam de grande diversidade na forma de trabalhar com o barro e uma nítida preferência por temas como sapos-bois, noivos e mulheres. Chamam atenção os bonecos com suas formas arredondadas, em formato de um joão-bobo. A variedade das cores utilizadas nas pinturas feitas com pigmentos naturais da própria argila. A cartela de cores surpreende, pois os artesãos teem somente o solo como fonte. A tabatinga [cor branca] e a negra eles se utilizam de variações de vermelho, ocre, rosa,verde ou amarelo. Vale ressaltar que, nada foi aprendido em oficinas ou escola, as cores foram descobertas através da curiosidade dos artesãos de Campo Alegre e Coqueiro.
As pinturas são realizadas com pincéis minúsculas feitos por penas de galinhas, entretanto, os artesão também se utilizam de colagem nas superfícies das travessas e dos vasos. As folhas utilizadas na colagem são impregnadas de pigmentos naturais, que após queimadas ficam gravadas nas peças. As flores, recortadas minuciosamente e afixadas sobre a haste de madeira ou de um bambu, são tradição da artesania em barro cosido no Vale do Jequitinhonha.
Aliás, a queima das peças, depois de cosidas, o trabalho muda de cor, ou seja, o ocre vira vermelho e o preto se torna branco. Nessa metamorfose do barro, apenas o branco mantém sua cor original. Artesãs como Maria da Conceição, Maria Gomes dos Santos e Ana Prereira, Deusani Gomes, Sergina Gomes Francisco Xavier, Durvalina Gomes Francisco e Zezinha, de Campo Alegre, são algumas das que optaram por produzir menos e capricharem no acabamento das peças. Maria José Gomes da Silva, a zezinha, que há 15 anos trava uma lide diária com o barro, conseguiu um feito entre seus colegas: ela é a única que pode finalizar bocas, unhas pintadas, mãos e até o penteado das bonecas. LEIA MAIS sobre artesanato em www.jornalnovastecnicas.com.br
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