O primeiro cenógrafo moderno brasileiro. Influenciou muita gente. Mestre de seus alunos diretos. Teria sido ele um pintor? Um poeta sem versos? Um diretor? Um cenógrafo, Ele fora em verdade um artista plural.
Pintor, gravador, ilustrador, cenógrafo e crítico de arte brasileira nasceu em João Pessoa - PB, em 1909. Autodidata, iniciou sua carreira no Rio de Janeiro na década de 1930 como ilustrador. Realizou grandes trabalhos para as obras de Dostoievski, Graciliano Ramos e Gilberto Freire, Castro Alves, Jorge Amado e José Lins do Rego. Foi cenógrafo da revolucionária montagem de Vestido de Noiva, peça teatral de Nelson Rodrigues [1943], que marca o surgimento do teatro brasileiro moderno da década de 1940. Também foi professor de desenho e artes gráficas da Fundação Getúlio Vargas -RJ, da Escola Nacional de Belas Artes, e do Museu de Arte Moderna, ambos no Rio de Janeiro. Colaborou para diversos periódicos cariocas como crítico de arte. Foi integrante das companhias Teatro Experimental do Negro e Os Comediantes.
Pintor, gravador, ilustrador, cenógrafo e crítico de arte brasileira nasceu em João Pessoa - PB, em 1909. Autodidata, iniciou sua carreira no Rio de Janeiro na década de 1930 como ilustrador. Realizou grandes trabalhos para as obras de Dostoievski, Graciliano Ramos e Gilberto Freire, Castro Alves, Jorge Amado e José Lins do Rego. Foi cenógrafo da revolucionária montagem de Vestido de Noiva, peça teatral de Nelson Rodrigues [1943], que marca o surgimento do teatro brasileiro moderno da década de 1940. Também foi professor de desenho e artes gráficas da Fundação Getúlio Vargas -RJ, da Escola Nacional de Belas Artes, e do Museu de Arte Moderna, ambos no Rio de Janeiro. Colaborou para diversos periódicos cariocas como crítico de arte. Foi integrante das companhias Teatro Experimental do Negro e Os Comediantes.
Sua carreira de cenógrafo teve início em 1937 na peça Ásia, de de Lenormand, na Companhia de Álvaro Moreyra. No mesmo ano, trabalha a equipe do do ator Jaime Costa, em Uma Loura Oxigenada, autoria de Henrique Pongetti, e em Anna Christie, de Eugene O'Neill. Foi pioneiro ao constituir o primeiro núcleo de ‘Os Comediantes’, em 1938, juntamente com a atriz Luiza Barreto Leite e o diretor Jorge de Castro. A companhia se organiza administrativamente, em 1941, e Tomás Santa Rosa assume a direção artística. Logo depois, assume a vice-presidência da companhia, e em1942, realiza a cenografia para Orfeu, de Jean Cocteau, e As Preciosas Ridículas, de Molière, sendo a primeira direção de Ziembinski para o grupo ‘Os Comediantes’,1943, incluindo os comentados cenários de Vestido de Noiva, que introduz a idéia da ambientação como parte da concepção, de maneira que a função do cenógrafo se insere na autoria do espetáculo.
Colabora em alguns trabalhos do Teatro Experimental do Negro, TEN, de Abdias do Nascimento: Recital Castro Alves; Terras do Sem Fim - uma co-produção entre Os Comediantes e o TEN -, ambos de 1947; Aruanda, de Joaquim Ribeiro, 1948; e Filhos de Santo, de José de Morais Pinho, 1949. Também a cenografia para Senhora dos Afogados, outro clássico de Nelson Rodrigues, dirigido com direção de Bibi Ferreira, para a Companhia Dramática Nacional, em 1954.
Teatro Municipal -RJ
Teatro Municipal -RJ
Em 1952, ele fica responsável pela coordenação e orientação das montagens do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Lá, dirige o Conservatório Nacional de Teatro e ministra um curso de cenografia no SNT. É um dos fundadores de Sua Revista, A Manhã (jornal) e Rio Magazine. Assina a coluna de crítica de arte do Diário de Notícias. Colabora para a Dom Casmurro - periódico especializado em teatro. O talento artístico de Tomás Santa Rosa foi plural: das artes plásticas até o teatro e a literatura. Santa Rosa faleceu em Nova Delhi, Índia, em 1956.
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