Pela primeira vez desde que foi inaugurado, em 21 de abril de 1960, o Palácio do Planalto passa por restauração. O edifício é um marco da transferência do Governo Federal para o interior do Brasil. Cercado de tapumes, enquanto em seu interior engenheiros, técnicos e operários da construção civil substituem o presidente, ministros, assessores e demais funcionários. O custo da reforma é motivo de críticas haja vista que o dinheiro daria para fazer uma ponte ou 50 casas populares. As críticas são respondidas por Lula como “O dado concreto – diz o presidente – é que as mesmas pessoas que muitas vezes fazem essas críticas costumam viajar para outros países, sobretudo para a Europa e voltam fascinadas: ‘por que o Brasil não preserva o seu patrimônio, como a Europa preserva?” espinafra o presidente da República.
Quase um cinquentenário, essa é uma das razões para a reforma-lo, e decisão, segundo o presidente são várias: “O Palácio do Planalto é uma das coisas mais fantásticas que nós temos no Brasil. Não só foi arquitetado pelo gênio Oscar Niemeyer, mas teve com primeiro presidente a figura inesquecível de Juscelino Kubitschek.”. A grosso modo, a restauração prevê, entre outros, os seguintes serviços: troca das instalações das redes lógica, elétrica, hidráulica e sanitária, dos sistemas de incêndio e de ar condicionado; substituição de alvenarias e divisórias; restauração da fachada, peças de mármore e granito; a construção de estacionamento para 500 carros e a substituição de toda a parte de alta tensão e geradores de energia além de restauração das esquadrias e troca de vidros; escada contra-incêndio; e modernização tecnológica. Não foi informado o valor da reforma.
{Fotos divulgação http://www.presidencia.gov.br/
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