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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Exposição em Paris apresenta mitos criados por Tarzã

Últimos dias da mostra sobre o "rei das selvas", Tarzan, em Paris

Objetos africanos como colar, cartazes de filmes estão na mostra no museu Quai Branly, prevista
A mostra explora os mitos e as lendas, estereótipos por trás do célebre personagem da ficção, Tarzã. O museu que tem como função exibir artes nativas das Américas, Ásia África e Oceania, apresenta trechos de histórias em quadrinhos, filmes e cartazes de cinema, objetos relacionados ao personagem e até pinturas. Com o objetivo de mostrar como a cultura destes continentes, principalmente o africano, é percebida pelos norte-americanos e europeus. Segundo o curador da mostra, Stéphane Martin, disse à BBC que ela pretende divertir e, ao mesmo tempo, derrubar o mito de que a África é um continente indomado. A primeira aventura de Tarzã, o Homem-Macaco, aconteceu em 1914, e, ele perde os pais na selva africana e é adotado por uma tribo de macacos. Assim, torna-se um homem forte com capacidade de matar leões e tigres usando somente as mãos. A exposição também dá destaque ao impacto do Darwinismo e a teoria evolucionária que existe por trás da historia do herói das selvas.
Em HollywoodCriado nos Estados Unidos por um escritor de escritor de ficção-científica Edgar Rice Burroughs, que jamais esteve na África. Nos anos 1930, Tarzã passou a ser herói de histórias em quadrinhos e para chegar ás telas de cinema foi um pulo. Em Hollywood, o personagem foi interpretado por vários atores, entre eles o ex-campeão olímpico de natação, Johnny Weissmüller. O personagem também ganhou um programas de rádio e televisão. Nos dias atuais, inspira videogames. Fotos: Thierry Ollivier/Michel Urtado/Museu do Quai Branly)

A mostra no Museu do Quai Branly segue em cartaz até 27 de setembro.
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