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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Arte do travesti e a mulher no teatro

"Preciso confessar-lhe uma coisa ! Eu sou homem ! Não faz mal ... Ninguém é perfeito !


Em todas as partes do mundo Berlim, Paris, Roma, Londres uma visita aos locais com shows de travestis é quase imperativo como ao Chez Madame Arthur, também acontece no famoso Howdy Club, em Greenwich Village, bairro boêmio de Nova Iorque. Mas nem sempre foi assim. A arte de travesti se perpetuou com Coccinelle, que após um tratamento especial e intervenções cirúrgicas se transforma em autêntica mulher. Um dos pontos altos do filme de Lucchino Visconti "Os Deuses Malditos", é o travesti alemão Helmut Berger, onde ele imita Marlene Dietrich na canção " O Anjo Azul". A verdade é que nada é mais clássico do que o travesti no teatro e no cinema. No teatro, então, não existira como forma de cultura e de recreação popular. De lá para cá nada existe de novo sob o sol.Para entendermos melhor a clássica arte do travesti precisa-se voltar no tempo, melhor na Grécia Antiga, onde tudo começou. Segundo historiadores nada de novo existe sob o sol quanto ao assunto. Pois no teatro Grego aproximadamente há dois mil anos antes de Cristo já era assim. As mulheres gregas não participavam das representações. O elenco era formado principalmente de escravos que eram treinados para a declamação. Nessa época, alguns homens travestiam-se para interpretar personagens clássicos como Ifigênia, Medéia ou Electra.
A arte do travesti acontecia nas tragédias de Esquilo, Aristóteles e de Eurípedes. Para interpretar as heroínas os marmanjos especializados em trejeitos e emissão de vozes femininas eram os requisitados. O mesmo acontecia na Roma Antiga, onde raramente alguma mulher ousava pisar em um palco de teatro. Quando isso acontecia, eram requisitadas as prostitutas mais escandalosas, pois nem mesmo as prostitutas discretas ousavam exercer a profissão, imaginem as mulheres denominadas honestas. Artigo Completo www.formasemeios.info

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