
Possuidor de voz extraordinária, era chamado diariamente para cantar em festas de Igrejas, em reuniões sociais e em clubes. Nada recebia em troca, além de elogios, aplausos e lanche. Assim, pouco a pouco o jovem Celestino se tornava famoso no bairro e arredores. No seu repertório já constavam trechos de óperas, valsas, canções, música sacra etc. Com sua voz possante e bela, as canções ganhavam nova roupagem devido a sua interpretação. Era ovacionado por todos os que o ouviam. Assistia a todas as companhias líricas que visitavam o Brasil, tendo como ídolo Enrico Caruso.
Aos dezoito anos começou a cantar nos chamados "Chopes" da época e, aos vinte anos, estreava profissionalmente no Teatro São José, onde levou a platéia ao delírio cantando a famosa cancão "Flor do Mal", que foi também a sua primeira gravação, em 1916, quando ganhou, por milhares de discos vendidos, a importância de dez mil réis. O povo adorava aquele moço simpático e simples que se dava por inteiro quando cantava. Vicente Celestino cantava com a alma e o coração, sem economizar o que Deus lhe deu: sua voz preciosa. Os jovens que aplaudiam o cantor ensinaram a seus filhos e, depois, aos seus netos a gostar daquele que, orgulhosamente, cantou para quatro gerações. Vicente estrelou dois filmes: "O Ébrio" e "Coração Materno". [foto cena de O Ébrio]. Artigo Completo http://www.formasemeios.info/
Nenhum comentário:
Postar um comentário