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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Em defesa de Aung San Suu Kyi

EU e EUA saíram em defesa de Aung Suu Kyi, e criticam novas acusações do governo de Mianmar contra Nobel da Paz.

Kyi esteve em prisão domiciliar nos últimos 19 anos nos Estados Unidos, que hoje, juntamente com a União Europeia e a Grã-Bretanha repudiaram as novas acusações feitas pelo governo de Mianmar à líder Aung San Suu Kyi, que deve ser julgada no próximo dia 18 de maio por ter recebido visitas. A acusação é que teria violado sua sentença de prisão domiciliar, depois que um norte-americano teria tentado entrar em sua casa. Segundo Kyi, teria violado a prisão em sua própria defesa pois a pessoa não fora convidado.A vencedora do prêmio Nobel da Paz deveria ser libertada no próximo mês, junho, mas com as novas alegações, sua sentença pode se estender além das eleições de 2010. Suu Kyi foi levada de sua casa em Yangun para o presídio de Insein, de segurança máxima junto com outros dissidentes políticos

Críticas


A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton,pediu para ser mantida informada sobre o caso."Vimos esta notícia, que é certamente preocupante, se for verdadeira", disse o porta-voz Ian Kelly. Já Piero Fassino, enviado da União Europeia a Mianmar, disse que "não há justificativa" para a detenção de Kyi. Gordon Brown, primeiro ministro britânico, disse estar "profundamente preocupado que a Nobel da Paz Aung San Suu Kyi possa ser acusada de violar os termos de sua detenção".A líder recebeu um Nobel da Paz por sua luta para tentar reestabelecer a democracia em Mianmar.

Aung San Suu Kyi, 64,recebeu o prêmio Nobel da Paz 1991, é filha do herói da independência birmanesa, o general Aung San. Luta pela democrática em um país governado por sucessivas juntas militares desde 1962. Ela. Lidera cerca de 300 membros ou simpatizantes da Liga Nacional pela Democracia (LND), seu partido.

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