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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Romi-Isetta - BMW para pobre

O BMW para pobre, como era chamado, foi o primeiro carro a permitir aos alemães a liberdade de viajar pelo próprio país.

No ano de 1955, vários foram os acontecimentos importantes como a volta para casa dos 9.626 prisioneiros de guerra alemães que estavam na extinta União Soviética, e até a morte de James Dean. Movidos por estes acontecimentos, os alemães passaram a sentir a necessidade de ter seu próprio veículo e a vislumbrar a sensação de liberdade de viajar por seu próprio país, eram a tônica da época. Foi pensando nisso que os 12. 911 primeiros donos do novo BMW, o primeiro para os pobres, estavam tão felizes.
O Isetta era uma espécie de " motocupê " em forma de ovo, nada muito especial, e oferecia lugar somente para duas pessoas e meia, motor traseiro de 12 cv de potência e uma única porta localizada na frente, o que faz com que nenhum BMW antes ou depois seria tão inconfundível. Com esta proposta, a montadora tinha a solução ideal para o problema de mobilidade de todos os que precisavam de um veículo ágil, de baixo custo e quase sem nenhum problema para estacionar. O " motocupê ", além de suas qualidades técnicas, se destacava por seu baixo preço: 2 550 marcos alemães.
Naquele ano, um trabalhador médio alemão tinha como renda semanal 90 DM. O seguro contra terceiros obrigatório era de 95 DM e os impostos do carro eram de 44 marcos por ano. "Menos do que o município cobra para você ter um cachorro", assegurava a publicidade da BMW naquela época. O fato é que o BMW Isetta fez parte do cotidiano do povo alemão até os anos 60 e era o automóvel mais querido e utilizado para as pequenas viagens, sua velocidade final era de 85 km/h. [CONTINUAÇÃO: EDITORIAS:

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