Encabeçou movimentos internacionais como Cuba Livre, Refugiados da China além de convidado na lista de uma das maiores damas paulistanas, dona Yolanda Penteado Matarazzo. Realizou estudos na Universidade de Cornell, Califórnia e no IBESP etc.
Paulistano nascido no bairro do Braz é testemunha ocular das mudanças tanto no País quanto na capital paulistana. Suas retinas gravaram revoluções, revoltas, motins; acompanhou e participou das mudanças da cidade, o apogeu e a derrocada de personagens e personalidades políticas e artísticas. Foi parte integrante de uma cidade em esfuziante crescimento cultural: teatros, cinemas e óperas. Em tenra idade ficou órfão de pai, ficando a tarefa para sua mãe e o irmão mais velho de criá-los. Em 1932, quando da Revolução Constitucionalista, já tinha 11 anos e por influência dos amigos mais velhos participou da entrega de panfletos pela causa. A partir dai tomou gosto pelos movimentos sociais. Deu sequencia aos seus estudos no colégio Romão Puigari [antigo primeiro Grupo Escolar do Brás, na Avenida Rangel Pestana]. Aos 19 anos passa a trabalhar nas empresas Matarazzo, onde travou conhecimento com Franco Zamppari e dona Yolanda Penteado Matarazzo. Era uma vida dura pois tinha de estudar e trabalhar para ajudar nas despesas de casa. Mas isso não o fez ficar na defensiva, ao contrário, leu os grandes pensadores; tudo o que pode. Leu tanto, que em 1980 fez doação de 2.800 livros para uma biblioteca da zona norte. ‘Eram livros, e não literatura descartável’, disse Visconde.
Movimentos humanitários
Iludido com os movimentos libertários e partidos com ideologias totalitárias o fez militante do 'partidão'. Militou por quase 4 anos e nunca foi preso como também não presenciou prisão de amigos ligados ao partido. Muitas fugas, sim. Mas, com o passar do tempo percebia que os movimentos chocavam-se com suas ideologias. Enquanto Fausto Visconde ansiava por mudanças para a sociedade como um todo, os diretores iam na contramão, e sinalizavam o oposto do que lera e pretendia. Ou seja, eles buscavam mais pela realização pessoal do que um retorno amplo para a sociedade. - Aqui a F&M pede licença ao Visconde para enfatizar o tema: Corroborando com o que Visconde entendeu naquele momento político e social, realmente se pegarmos militantes de 'movimentos sociais' como José Dirceu, Lula da Silva, José Genoino, Miguel Arraes, a família Rebello, e tantos outros, tudo indica que legislaram em causa própria. Haja vista todos estão ocupando cargos públicos respaldados pelo passado e não por alguma qualidade presente ou futura. Voltemos ao foco que é Fausto Visconde.
Estudos/ colaboração / contatos
Nas décadas de 1950 /60 período em que escrever uma carta para o exterior ou importar livro, disco era missão quase impossível, Fausto Visconde, não só recebia cortesia como fazia contato com as melhores universidades norte-americanas além de cursos e pós graduação. Tudo grátis e sem apadrinhamento. Pode-se dizer que ele 'alisou' as poltronas de algumas das melhores faculdades como University of Miami, Flórida; 1954; University of Califórnia, 1955 e Cornell University , 1957 entre outras. Os estudos na terra de tio Sam o levou a colaborar com uma das melhores empresas de comunicação do mundo, a RCA [Rádio Corporation of América]. Também escreveu para revistas como Em Guarda, edição bilingue espanhol e português. Por falar na Espanha, lá, ele ganhou o título carinhoso de don Fausto, ofertado por uma tradicional família de Sevilha, os Sinquemani.
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**Fausto Visconde, talvez seja ele o mais idoso colaborador na internet. O faz com a http://www.formasemeios.blogs.sapo.pt/ , há 4 anos. Segundo o site http://www.technorati.com/ , única empresa no mundo especializada em ranquear sites, blogs, flogs etc... a F&M é um dos mais acessados em língua portuguesa. [CONTINUAÇÃO> EDITORIAS: persona
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