Quem passa pelas imediações do Grand Palais, centro de Paris, pode pensar que as enormes filas são para assistir um show de Madonna ou do U2. Não é não. Se trata da megaexposição 'Picasso e os Mestres' cujo os ingressos já estão esgotados até fevereiro de 2009.
É uma verdadeira história da arte contada por Pablo Picasso, que leva a uma estrondosa visitação e faz dela a mostra de artes plásticas mais concorrida em toda história. ' “Picasso e os Mestres “ acontece nos três principais museus de Paris: Orsay, Louvre e Picasso. O assédio à visitação chegou ao ponto de provocar Reunião dos Museus Nacionais a buscarem alternativas para comportar o fluxo de visitação à megaexposição. O RMN decidiram que as portas ficarão abertas por 83 horas consecutivas, às vésperas do final da exposição a partir das 9h00 do dia 30 de janeiro 2009. Os números só não são maiores em nome do conforto dos visitantes e da segurança das próprias obras. Todo o sucesso está centrado em algumas conjunções: primeiro por serem obras inéditas e depois situar do ponto de vista histórico as origens das rupturas estéticas, inovações formais, iniciadas por Pablo Picasso. Em suas inspirações, Picasso tira cor e põe cor, fragmenta a tela até chegar ao objetivo desejado. Por exemplo, uma sala dedicada aos 40 estudos feitos pelo espanhol da série de telas de Delacroix, ‘As Mulheres da Argélia’[obra em destaque.
Como o nome sugere "Picasso e os Mestres" reúne as principais obras do mestre do cubismo, Picasso, e obras dos artistas que lhe inspiravam como Van Gogh, El Grecco, Goya, Renoir, Gauguin, Rembrandt, Cézanne, Manet, Delacroix, Coubert e Lautrec, exerceram sobre o artista espanhol. O telespectador pode ver que em cada fase de Picasso sua principal fonte de alimentação era a pintura. Porém, tamanho fascínio não faz chamar-lhe de mero copiador dos seus influenciadores. Picasso fazia estudos, reinterpretava-os, cultuava, as vezes chegava a ironizar e a subverter. Ele nutria muito mais do que uma simples admiração pelos gênios dos pincéis que o antecederam ou seus contemporâneos, Picasso os utilizava como fonte de energia pictórica. Pode-se observar um cruzamento muito próximo quando o museu coloca lado a lado obras como Grand Nu em Pé [Picasso], Mulher Nua em Pé [Cézanne], Saint François d'Assisse, de Zurbaran e 'O Líder de Cavalo Nu', de El Grecco, Pic Nic no Bosque de Manet. Para realizar a megaexposição, várias obras foram captadas por empréstimos juntos aos colecionadores particulares e museus, e dia 2 de fevereiro de 2009 - quando se encerra a mostra -, cada um quer sua 'Monalisa' de volta. A exposição tem curadoria de Anne Baldarassi, diretora do Museu Nacional Picasso. [AFM]
É uma verdadeira história da arte contada por Pablo Picasso, que leva a uma estrondosa visitação e faz dela a mostra de artes plásticas mais concorrida em toda história. ' “Picasso e os Mestres “ acontece nos três principais museus de Paris: Orsay, Louvre e Picasso. O assédio à visitação chegou ao ponto de provocar Reunião dos Museus Nacionais a buscarem alternativas para comportar o fluxo de visitação à megaexposição. O RMN decidiram que as portas ficarão abertas por 83 horas consecutivas, às vésperas do final da exposição a partir das 9h00 do dia 30 de janeiro 2009. Os números só não são maiores em nome do conforto dos visitantes e da segurança das próprias obras. Todo o sucesso está centrado em algumas conjunções: primeiro por serem obras inéditas e depois situar do ponto de vista histórico as origens das rupturas estéticas, inovações formais, iniciadas por Pablo Picasso. Em suas inspirações, Picasso tira cor e põe cor, fragmenta a tela até chegar ao objetivo desejado. Por exemplo, uma sala dedicada aos 40 estudos feitos pelo espanhol da série de telas de Delacroix, ‘As Mulheres da Argélia’[obra em destaque.
Como o nome sugere "Picasso e os Mestres" reúne as principais obras do mestre do cubismo, Picasso, e obras dos artistas que lhe inspiravam como Van Gogh, El Grecco, Goya, Renoir, Gauguin, Rembrandt, Cézanne, Manet, Delacroix, Coubert e Lautrec, exerceram sobre o artista espanhol. O telespectador pode ver que em cada fase de Picasso sua principal fonte de alimentação era a pintura. Porém, tamanho fascínio não faz chamar-lhe de mero copiador dos seus influenciadores. Picasso fazia estudos, reinterpretava-os, cultuava, as vezes chegava a ironizar e a subverter. Ele nutria muito mais do que uma simples admiração pelos gênios dos pincéis que o antecederam ou seus contemporâneos, Picasso os utilizava como fonte de energia pictórica. Pode-se observar um cruzamento muito próximo quando o museu coloca lado a lado obras como Grand Nu em Pé [Picasso], Mulher Nua em Pé [Cézanne], Saint François d'Assisse, de Zurbaran e 'O Líder de Cavalo Nu', de El Grecco, Pic Nic no Bosque de Manet. Para realizar a megaexposição, várias obras foram captadas por empréstimos juntos aos colecionadores particulares e museus, e dia 2 de fevereiro de 2009 - quando se encerra a mostra -, cada um quer sua 'Monalisa' de volta. A exposição tem curadoria de Anne Baldarassi, diretora do Museu Nacional Picasso. [AFM]
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