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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PONTO DE INTERVENÇÃO

Exposição concebida dentro das atuais tendências colaborativas perante a interferência nas obras de alguns artistas, por eles mesmos ou, pelo público que visita a mostra.
Essa intervenção pode ocorrer diretamente sobre a obra ou, ao lado, acima, enfim; nas imediações da mesma.Essa 'quebra' da seqüência estilística do autor justifica a titulação da mostra que considera as possibilidades lógicas de combinação, entre o número de artistas participantes, como algo muito perto da infinita possibilidade combinativa. Nesse sentido é possível prevê certas possibilidades de 'fusão', e passível de subversões. As possibilidades combinatórias não acontecem pela óptica da sintaxe clássica. É uma exposição "viva" que foi planejada para pulsar de acordo com as intervenções propostas durante a permanência da mesma no recinto da exposição.Questiona princípios relacionados à seqüência lógica de um sistema qualquer. Ponto de Intervenção é uma oportunidade contingente que pode favorecer a formação do discusso estético/cultural em nossa cidade e região, respeitando suas singularidades e, ao mesmo tempo, levando em conta suas peculiaridades como grupo social. Essas características específicas, parece ser ainda um desafio a ser alcançado pelos diferentes profissionais que atuam em espaços que buscam atender ao público cultural.
Para saber mais sobre o Referencial Teórico que fundamenta a exposição visite: Referencial teórico : A exposição de arte é um evento que implica um percurso discussivo que pode contribuir edificar e elevar o ser em sua interpessoalidade. Um percurso de análise semiótica a faz imprimir aspectos como intersubjetividade, transtextualidade e intratextualidade. Aspectos híbridos e relações texto-contexto.Perante a realidade local, é necessário afirmar a existência sígnica de uma exposição em torno da sua importância social, desde que a mesma produza conteúdos com referenciais programáticos e desvende nichos de importâncias segmentadas ou gerais que beneficie a comunidade. Na condição de ser pensante, cada sujeito é único e atua conforme suas competências e sua história de vida. Faz-se referência às experiências pessoais de cada um e, principalmente, à forma como cada um percebe seu trabalho, o ambiente, suas necessidades, a organização. Este aspecto está estreitamenterelacionado com as questões relativas à natureza das tarefas, ao conteúdo simbólico do trabalho, e aos sentimentos de prazer e sofrimento no trabalho, pois referem-se à subjetividade e à intersubjetividade dos sujeitos. Questões com profundo viés filosófico podem ser um vocativo à natureza de uma mostra de arte consciente e planejada, somados à sua natureza semiológica, nesse caso , foco no interpretante – o efeito sobre alguém em virtude do qual a coisa em questão é um signo para esse alguém, o intérprete – o alguém. Esse processo semiósico é o processo em que alguém se dá conta de uma coisa mediante uma terceira. Trata-se de um dar-se-conta-de mediato. (cf. Charles Morris) O "ponto de intervenção" define-se como designatum, alusivo ao arbitrário e diferenciando-se dos aspectos retilíneos, negando o propósito historiográfico e contribuindo para que os processos colaborativos expandam dentro das ações inclusivas atuais. Dentro dessa arena aparece os atores e dentre os atores que podem orquestrar estão os curadores. Esse trabalho é considerado aqui, como um dos fatores estruturantes dentro do contexto sociocultural, uma forma de satisfação, por proporcionar aos sujeitos a realização de si mesmo através de um ofício, de uma atividade. Essa função está vinculada ao reconhecimento social e à valorização do significado cultural do trabalhar.
Esse processo laboral é entendido como propositor de um sentido e uma função, merecendo aproximação teórica satisfatória compatibilizada pela demanda reprimida e apartada das relações culturais com o interpretante e o intérprete. Nesse sentido sugerimos uma aproximação de proposta teórica compatível com a semiótica dentro dos seus campos: Sintaxe, Semântica e Pragmática que podem ser o referencial para se iniciar os estudos da realidade local e a adequação dela ao resto do mundo. Além do que, podemos alinhavar esse processo com Arte e Cultura como formas de fortalecimento do sujeito social e da identidade cultural. {Bibliografia: 1- Charles Morris, 1959, Foundations of the Theory of Signs, Chicago: University of Chicago Press. 2- Fidalgo, António – 1998, Semiótica, a Lógica da Comunicação (3ª parte)

Curadoria – Demétrius Cotta
Realização – Coletivo Tático Cultural -
Apoio – Rede aan! - http://www.redeaan.blogspot.com/
Dia – 1 de dezembro
Local – Casarão / Sete Lagoas – MG
Hora – Abertura da exposição partir das 20 h
Horários: durante a semana/ 8h às 17hSábado – 8 às 12h
Tel. Curadoria : 31 3772 2741Tel.:
Casarão : 31 3772 3878

Apresentação/ Desenvolvimento:
Artistas expositores: AFONSO CANEDOANDRÉ VALENÇADEMÉTRIUS COTTADENISE DUMONTEDGARD CASTANHEIRAERLEI PEREIRAFERNANDA CASTANHEIRAFRED OLIVEIRAGLADSTON MANSURGUSTAVO GOMESJOÃO DRUMMONDJUKA BOSSAN'ROLLEANDRO FIGUEIREDOLEONARDO COTTAMARIA LÚCIAMANOEL ROSÁRIOMARCO ANTONIORICARDO ALEXANDREPÃO E POESIA (BH)

bingo cultural beneficente no Casarão
Dia - 28 de novembro 2008
Hora - A partir das 19 horas
Várias atrações artísticas.
Cartelas podem ser adquiridas no local.
Vários artístas plásticos e artesãos estão participando com suas obras.
Informações: 31 3772 3878

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