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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Eliseu Visconti

Visconti foi um poeta do pincél, enchia seus quadros com cores cuidadosamente distribuidas. SÃO PAULO - {AgênciaFM] 8 de maio de 2008- Visconti chegou ao Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, no ano de 1867 junto com toda família. Realizou estudos no Liceu de Artes e Ofício e na Academia Imperial de Belas-Artes.

Estudou com os professores Victor Meirelles, Henrique Bernadelli e Estevão da Silva. Abandou a Academia em 1889 para ingressar em o Ateliê Livre, um local que se contrapõe aos estudos academicos. Em 1892, viaja para Paris como pensionista do Estado e cursa à Escola de Belas-Artes, e, paralelamente, faz arte decorativa na École Guérin, do temido professor Eugene Gasset, por quem é bastante influenciado. Entre os anos 1907 e 1914, atuou como professor de pintura histórica na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro. Pode-se dizer que foi Visconti, um dos principais introdutores do impressionismo e do divisionismo na pintura brasileira, aliás, Art Noveau, simbolismo e impressionismo, Eliseu Visconti deu um tratamento plástico atento, o que de certo modo, atenuava as decantadas perplexidades e, ao memso tempo, oferecia condições para exame mais crítico sobre o assunto.

Embora não tendo acampanhado em suas realizações pictóricas, todos os avanços da Europa de Picasso e de Léger, mesmo assim, ele se deteve no impressionismo, o que era uma conquista para o seu tempo brasileiro. Ele não foi modismo, fora um "trabalhador" amoroso, enriqeceu suas telas com cores cuidadosamente distribuídas. Apesar de ser um homem urbanizado, ele nos devolve um universo natural, captado pelo poder de análise pictórica. Se procurarmos demonstrar, no futuro, em por menores, como o estilo poético de Visconti se oferece a uma determinada aspiração da sociedade brasileira, diremos que ele se aproxima de forma de viver. Visconti faleceu, no Rio de Janeiro, em 1944. Em 1967, ano de seu centenário, uma retospectiva foi realizada no Museu Nacional de Belas-Artes [RJ], e em fevereiro de 2008, Rafael Cardoso, historiador monta catálogo e sua obra Gioventu [em destaque] é comparada a Mona Lisa, Gioconda.

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