As cores puras de suas telas trazem a alegria perdida na arte contemporânea desde 1950.
O artista morador do bairro do Limão, zona norte da cidade, tem 59 anos e faz sua primeira exposição individual aos 50 anos. Muitos o chamam de 'o pintor de carro que virou artista plástico', pois é proprietário de uma oficina de pintura de autos no seu bairro, e utiliza tintas automotivas em suas telas. No seu trabalho há uma forte presença de Alfredo Volpi no tocante as formas não rígidas, geométricas e na articulação, também. Não existe ponto de ingenuidade em sua arte e muito menos primitivo. Segundo Bernnô sua inspiração pictórica está relacionada ao bairro onde mora. Uma padaria no morro do Limão freqüentada pelo artista, é lá onde sua inspiração aflora com casas singelas em tons vermelhos, verdes, amarelo ou rosa fluorescente. Bernnô estudou com Paulo Pasta e Sean Scully, e suas as influencias são nítidas. Em destaque a tela 'O Amarelo tomou conta'.
O artista morador do bairro do Limão, zona norte da cidade, tem 59 anos e faz sua primeira exposição individual aos 50 anos. Muitos o chamam de 'o pintor de carro que virou artista plástico', pois é proprietário de uma oficina de pintura de autos no seu bairro, e utiliza tintas automotivas em suas telas. No seu trabalho há uma forte presença de Alfredo Volpi no tocante as formas não rígidas, geométricas e na articulação, também. Não existe ponto de ingenuidade em sua arte e muito menos primitivo. Segundo Bernnô sua inspiração pictórica está relacionada ao bairro onde mora. Uma padaria no morro do Limão freqüentada pelo artista, é lá onde sua inspiração aflora com casas singelas em tons vermelhos, verdes, amarelo ou rosa fluorescente. Bernnô estudou com Paulo Pasta e Sean Scully, e suas as influencias são nítidas. Em destaque a tela 'O Amarelo tomou conta'.
É estranho de se observar este tipo de cores na pintura brasileira no pós- 1950. Bernnô trás para sua pintura uma alegria perdida nas telas de artistas contemporâneos, permeada pelo mundo de uma pintura cada vez mais asséptica. Ele utiliza cores puras em suas telas e daí mais uma comparação com o francês Matissse, um dos defensores da cor pura. Ou seja, a cor da forma que sai da bisnaga. Não tem medo de equalizar um tom cítrico ao vermelho e preto. A curadoria é de Cauê Alves. [Foto divulgação ][Francisco Martins - agenciafm@gmail.com ]
Nenhum comentário:
Postar um comentário