Lech Kaczynski, presidente da Polônia informou nessa quarta-feira, "não terá sentido" para ele assinar o Tratado de Lisboa, que prevê reformas na União Européia [CE] mesmo que o Parlamento de seu país tenha ratificado o documento em abril em abril de 2008.
O Tratado de Lisboa foi criado para, para tentar faciliatar o processo decisório na UE depois da ampliação do bloco, criando um novo presidente e um coordenador de Assuntos Externos. Porém, Kaczynski um conservador que há muito se opõe ao tratado de reforma, fez sua declaração em entrevista ao jornal polonês, Dziennik.
A rejeição:
Kaczynski parece ter se unido ao presidente da República Checa, Vaclav Klaus, ao se opor abertamente à ratificação do Tratado de Lisboa. O presidente da Alemanha, Horst Koehler, também resolveu adiar a ratificação, à espera de que o mais alto tribunal de seu país decida questões legais sobre a aprovação do tratado. A situação deixa em situação delicada a França, que assume nesta terça-feira, em cerimônia no Arco do Triunfo, em Paris, a Presidência rotativa semestral do bloco.
Os líderes da UE devem se reunir em outubro para ouvir do primeiro-ministro irlandês uma sugestão de como avançar depois que seus eleitores votaram pelo "Não". A França formulou planos ambiciosos para imigração, meio ambiente, agricultura e defesa para a pauta de sua Presidência. [Francisco Martins / adaptado de http://www.bbcbrasil.com.br/
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