Segundo a assessoria de imprensa da Mangueira, Jamelão, ou José Bispo Clementino dos Santos nascido em 12 de maio de 1913, no bairro de São Cristovão, estava internado na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. O cantor estava estava internado desde a quarta-feira,11, na Clínica Pinheiro Guimarães, no bairro de Laranjeiras, com infecção renal. No final de 2006, ele sofreu duas isquemias que afetaram a área cognitiva do cérebro, que impediu sua participação no carnaval de 2007. Ainda em agosto do ano passado, ele operou o fêmur, devido a uma queda em casa.
Trabalhou em uma fábrica de borracha, no Engenho Novo, e ali começou a sair na noite com um outro amigo e a conhecer muitas músicas num lugar chamado "Eldorado" aonde começou a se envolver na música e a cantá-la. Foi "corista" de Francisco Alves e numa noite tomou o lugar do mesmo para defender a canção de Herivelto Martins. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Em 1960 lançou várias músicas de sua autoria e de sua mulher Ferreira Santos, principalmente com a música "Fechei a porta", que fez muito sucesso. Em Itapoã na Bahia, juntamente com um amigo acabaram se encontraram com outro e eles lhe deram algumas idéias, daí ficou com uma canção na cabeça, e voltando ao Rio de Janeiro armou uma música "Quem samba fica" em homenagem aquela viagem a Bahia. Regravou samba-canção de Ari Barroso, "Folha morta", e acabou fazendo um novo disco a pedido de Braguinha. Com Lupicínio Rodrigues gravou dois discos, principalmente com a música "Nunca".
A partir de 1950 fez vários samdas-enredos para a Mangueira, o que faz até hoje, mas três músicas em especial são para Jamelão os melhores samba-enredos da escola de samba, "Cântico a Natureza", "o mundo encantado de Monteiro Lobato" e "Caymi mostra ao mundo o que a Magueira tem". [Foto http://www.ofuxico.com.br/ ]
Seu corpo será velado a partir das 11 horas na quadra da escola de samba e o enterro está previsto para o final da manhã de domingo.
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