"Karl Marx pediu um mês para falar aos trabalhadores sobre a revolução do proletariado, recebeu apenas três segundos. "Acho que cinco minutos é um tempo bom", disse o italiano, se referindo ao longo tempo que Lula discursou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira na conferência da FAO sobre a crise do preço dos alimentos que os "dedos apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e de carvão".No plenário da agência da ONU para Agricultura e Alimentos, Lula disse aos líderes mundiais que "para entender plenamente as verdadeiras razões da atual crise alimentar, é indispensável afastar a cortina de fumaça lançada por lobbies poderosos, que pretendem atribuir à produção de etanol a responsabilidade pela recente inflação do preço dos alimentos".
"Esse comportamento não é neutro nem desinteressado", afirmou.
Lula disse que um dos principais fatores da crise são as "absurdas políticas protecionistas na agricultura dos países ricos" e distanciou a produção brasileira de etanol da americana, que é baseada no milho.
Segundo ele, o milho americano só é competitivo contra a cana-de-açúcar brasileira quando "anabolizado por subsídios e protegido por barreiras tarifárias".
"Não sou favorável a que se produza etanol a partir de alimentos, como no caso do milho e outros. Não acredito que alguém vá querer encher o tanque do seu carro com combustível, se para isso tiver de ficar de estômago vazio", disse. "Findas as reuniões e apagadas as luzes, parece que as pessoas voltam-se para seus afazeres do dia-a-dia. E aí a fome é esquecida, para ser lembrada apenas quando ocorre uma explosão como a das últimas semanas." Espinafrou.
Lula na Conferência
FAO, teve início na terça-feira, 3, tenta chegar a uma conclusão sobre o peso dos diferentes fatores que estão causando a alta do preço dos alimentos. Lula discursou no plenário diante dos chefes de Estado do Japão, França, Espanha, Irã e Argentina, entre outros. O presidente barsileiro começou o discurso afirmando que seu governo liderou o combate à fome e criticou a comunidade internacional por não dar continuidade a ações negociadas em encontros.
"Findas as reuniões e apagadas as luzes, parece que as pessoas voltam-se para seus afazeres do dia-a-dia. E aí a fome é esquecida, para ser lembrada apenas quando ocorre uma explosão como a das últimas semanas." Lula discursou por quase 30 minutos, e gerou uma manifestação de desconforto do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Após o discurso, Berlusconi disse que quando Karl Marx pediu um mês para falar aos trabalhadores sobre a revolução do proletariado, recebeu apenas três segundos. "Acho que cinco minutos é um tempo bom", disse o italiano.
"Esse comportamento não é neutro nem desinteressado", afirmou.
Lula disse que um dos principais fatores da crise são as "absurdas políticas protecionistas na agricultura dos países ricos" e distanciou a produção brasileira de etanol da americana, que é baseada no milho.
Segundo ele, o milho americano só é competitivo contra a cana-de-açúcar brasileira quando "anabolizado por subsídios e protegido por barreiras tarifárias".
"Não sou favorável a que se produza etanol a partir de alimentos, como no caso do milho e outros. Não acredito que alguém vá querer encher o tanque do seu carro com combustível, se para isso tiver de ficar de estômago vazio", disse. "Findas as reuniões e apagadas as luzes, parece que as pessoas voltam-se para seus afazeres do dia-a-dia. E aí a fome é esquecida, para ser lembrada apenas quando ocorre uma explosão como a das últimas semanas." Espinafrou.
Lula na Conferência
FAO, teve início na terça-feira, 3, tenta chegar a uma conclusão sobre o peso dos diferentes fatores que estão causando a alta do preço dos alimentos. Lula discursou no plenário diante dos chefes de Estado do Japão, França, Espanha, Irã e Argentina, entre outros. O presidente barsileiro começou o discurso afirmando que seu governo liderou o combate à fome e criticou a comunidade internacional por não dar continuidade a ações negociadas em encontros.
"Findas as reuniões e apagadas as luzes, parece que as pessoas voltam-se para seus afazeres do dia-a-dia. E aí a fome é esquecida, para ser lembrada apenas quando ocorre uma explosão como a das últimas semanas." Lula discursou por quase 30 minutos, e gerou uma manifestação de desconforto do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. Após o discurso, Berlusconi disse que quando Karl Marx pediu um mês para falar aos trabalhadores sobre a revolução do proletariado, recebeu apenas três segundos. "Acho que cinco minutos é um tempo bom", disse o italiano.
Protecionismo
O protecionismo dos países ricos à produção agrícola dos emergentes foi um dos alvos preferidos de Lula em seu discurso. "É preciso reconhecer que, se a agricultura dos países em desenvolvimento tivesse sido estimulada por um mercado livre, talvez não estivéssemos vivendo essa crise de alimentos" Lula, durante o discurso. [Frank London / adaptado de http://www.bbc.co.uk/
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