para presidencia do Zimbábue. O líder oposicionista, Morgan Tsvangirai [destaque] está boicotando as eleições por causa da violência e intimidação sofridas pelos seus partidários. Porém, o seu nome não foi retirado da cédula eleitoral. Tsvangirai ordenou aos simpatizantes de seu partido, Movimento pela Mudança Democrática, que não só votem se tiver sua vida ameaçada. Segundo informações, até o momento o comparecimento às urnas parece menor do que o observado no primeiro turno, em março, 2008, quando o candidato da oposição conquistou mais votos do que o presidente Robert Mugabe, que concorre à reeleição. Em algumas áreas da capital, Harare, gangues de jovens leais a Mugabe estão indo de porta em porta para forçar os eleitores a votarem. O presidente já depositou o seu voto e disse que está otimista.
Apesar da pressão de parte do mundo para adiamento, a eleição está sendo levada adiante. Ministros do Exterior do G8, reunidos no Japão, disseram que não podem aceitar a legitimidade de um governo no Zimbábue "que não reflita a vontade do povo zimbabuano". Por enquanto, os Estados Unidos e a Alemanha disseram que o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai considerar a possibilidade de sanções contra o Zimbábue quando se reunir na próxima semana.
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