Exposição em Milão apresenta protótipos de casas que podem servir para enfrentar o déficit habitacional no mundo.
Casa para Todos é tem como objetivo chamar a atenção dos arquitetos para a demanda de casas populares. São dez os arquitetos com obras expostas entre eles estão o italiano Massilimiano Fuksas, o japonês o chileno Alejandro Aravena. E o japonês Kengo Kuma Todos os projetos foram montados nos jardins do palácio Triennale, e todos eles têm em o comum o baixo custo, a simplicidade e o pouco impacto ambiental. As moradias custam entre US$ 1 mil e US$ 10 mil {algo entre R$ 1,6 / R$ 16 mil} e podem ser realizadas em poucas horas ou dias. Os materiais usados vão desde ripas de madeira, plástico, guarda-chuvas, aço inoxidável, guarda-chuvas e concreto armado. As construções podem ser simples mas suas formas são diferentes quanto as possibilidades da geometria. Criam condições de urbanismo e possuem vantagens por serem totalmente transportadas.
Memória
A exposição busca resgatar a preocupação histórica e tenta achar respostas para as crises habitacionais como por exemplo as enfrentadas durante e após o período das duas guerras mundiais. A destruição dos campos dos nômades ciganos em toda a Itália e os conflitos étnicos nas favelas da África do Sul são alguns exemplos recentes de como a atual crise habitacional pode afetar o bem-estar das metrópoles. O curador da mostra, Fulvio Irace, pede atenção para os números da ONU sobre a questão ambiental. Ele ressalta também que, somente neste ano, pela primeira vez na história, a população urbana superou a rural. A metade da população do mundo vive em cidades, e a metade desta metade vive em 12 grandes cidades: Cidade do México, Pequim, São Paulo. Segundo a A UN-Habitat (Human Settlements Programme), um órgão da ONU que monitora o problema no mundo " nunca houve tantos "sem-teto" afirma.
Serviço:
"Casa para Todos "
Palácio Triennale de Milão - Itália
Até o dia 14 de setembro. Grátis
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