"Não aspirarei nem aceitarei - repito - não aspirarei nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante-em-Chefe", afirmou o líder cubano na carta, assinada de próprio punho e com data de 18 de fevereiro às 17h30 locais (19h30 de Brasília).
Último líder histórico do comunismo, Fidel Castro, de 81 anos, anunciou a renúncia após quase 19 meses de convalescença de uma grave doença - de origem intestinal -, que o levou a ceder o comando do país em caráter provisório ao irmão Raúl Castro, ministro da Defesa de 76 anos.
Fidel anunciou a renúncia a cinco dias da sessão do Parlamento na qual deveria ser candidato à reeleição para um mandato presidencial de cinco anos. Ao lado de seu irmão Raul castro Fidel apresentou renúncia e deixa o caminho livre para Raúl ser eleito presidente do Conselho de Estado, sem que se descarte uma eventual surpresa como o vice-presidente Carlos Lage, de 56 anos, o que levaria ao poder uma nova geração.
Em dezembro de 2007, o ditador cubano já havia expressado em uma mensagem escrita que não estava aferrado ao poder, nem obstruiria a passagem das novas gerações, mas em janeiro foi eleito deputado e ficou tecnicamente habilitado para uma reeleição no próximo domingo.
"Trairia (...) minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer. Explico isto sem dramaticidade", completou na carta de segunda-feira. é "recordista mundial' em tempo de poder, é o único líder que 70% dos cubanos conheceram, mas sua doença e agora renúncia abrem enormes dúvidas sobre o futuro da ilha.
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