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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Museu Imperial

Duas exposições apresentam objetos pessoais e gravuras de d. João VI além de livro inédito de Visconde do Rio Seco, que tal qual um vate imortalizou frases como "Quem rouba pouco é ladrão".

As duas exposições que inauguram sábado dia 23, no Museu Imperial de Petrópolis, região serrana do rio de Janeiro, faz parte das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguêsa no Brasil. Objetos pessoais como camisola, gravuras de d. João VI, um návio cenográfico dá uma idéia mais aproximada de como era o cotidiano da corte no início do século XIX, coroas entre outros objetos raros como as cartas que tramavam contra d. João VI e uma de suas gravuras mais conhecidas "A Luz da Liberdade Arte da Cavalaria."Travessias - Relatos-Marítmos", conta a passagem da corte e outros navegantes - 1807 a 1808, enquanto "Sonhos: Os Projetos e Feitos de um Príncipe Clemente e Inteligente", aborda a vontade dele viver para sempre no Brasil. O destaque da mostra é o livro Antartica e Justificativa da Conduta e Vida Pública do Visconde do Rio Seco", escrito por Joaquim José de Azevedo, um nobre português encarregado de preparar a viagem da família real ao Brasil, por d. João VI. O livro data de 1821, e ganhou transcrição como uma tentaiva de limpar a barra de Visconde do Rio Seco, tido como um dos maiores corruptos e criador pérolas como "Quem rouba pouco é ladrão", que mais parece às diretrizes do judiciário do Brasil.

Sobre o museu

O Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas. E está instalado no antigo Palácio de Verão do Imperador D. Pedro II, cuja construção durou quase duas décadas - 1845/1862, e deu origem a uma vila, hoje, a cidade de Petrópolis. A planta e o projeto da cidade ficou à cargo dos arquitetos José Maria Jacinto Rebelo e Joaquim Cândido Guillobel. Com o banimento da Família Imperial, em conseqüência da Proclamação da República, o prédio foi alugado sucessivamente para colégios. Comprado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o palácio foi transferido para o Patrimônio da União, que possibilitou a criação do museu, em 1940, de acordo com um decreto-Lei nº 1096, de 29 de março daquele ano. Todo o acervo do Museu Imperial, foi formado pela transferência de coleções de outros órgãos culturais, além de compras e doações. Com um total de 7 866 objetos representativos da cultura nacional e estrangeira do século XIX. O museu é distante 70 km da cidade do Rio de Janeiro.
Serviço:Museu

Imperial de PetrópolisRua da Imperatriz, nº 220[xx 24 / 2273-8000 ]A partir de 23/02De terça a DomingoR$ 4 à 8,00 - grátis para maiores de 80 anoshttp://www.museuimperial.gov.br/

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