Ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, não aguentou pressão e pediu "demissão", após reunião reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ministra foi acusada de usar o cartão de crédito corporativo do governo indiscriminadamente e para compras não previstas em lei. Na carta em que pede desligamento, Na carta que entregou a ministra teve cragem de admitir o erro no uso do cartão corporativo e disse que havia sido orientada por sua assessoria a pagar hospedagens, alimentação e aluguel de veículos com o cartão governamental. Ela disse ainda que as atividades da secretaria a obrigavam a fazer constantes viagens para fora de Brasília.
Ela admitiu que fez pelo menos uma compra pessoal com o cartão governamental em um free shop, em agosto do ano passado, no valor de R$ 461,16. Sua situação política piorou quando ela tentou explicar os gastos para os ministros da Comunicação Social, Franklin Martins, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Relações Institucionais, José Múcio. Os colegas viram que ela dificilmente teria como se defender dos ataques políticos que surgiriam no Congresso. No ano passado, ela gastou mais de R$ 171 mil com o cartão corporativo. Com sua demissão, o governo deve impedir a abertura de uma CPI no Congresso para investigar os gastos.
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