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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

MASP> de mal a pior

Para o MASP - Museu de Arte de São Paulo, tudo de bom que poderia ter acontecido foi o furto das obras de Pablo Picasso e Portinari, em 20 de dezembro. Recuperads com estardalhaços pela polícia paulista com direito á pose e a discurso infeliz do pseudo do diretor da instituição. Agora, mais uma notícia para o museu de Chateaubriand.

O Ministério Público do Estado de São Paulo protocolou nesta quarta-feira uma ação civil pública pedindo a interdição do Museu Arte de São Paulo (Masp). O pedido, feito junto à Vara da Fazenda, foi baseado em laudos do Corpo de Bombeiros de São Paulo e do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) sobre a situação estrutural do museu. Com a medida do MP, o museu pode ser fechado até que as irregularidades apontadas sejam solucionadas. Segundo o MP, o museu não teria "condições de ser utilizado para as atividades fins da associação civil, o que coloca em risco iminente a vida e a saúde dos freqüentadores do museu, bem como o inigualável patrimônio histórico e cultural que representa o acervo da instituição".

No laudo, o Departamento de Controle do Uso de Imóveis conclui que "podemos avaliar as condições de segurança encontradas como regulares, situação que merece atenção e providências por parte dos responsáveis pela manutenção das condições de segurança adequadas de uso, objetivando proporcionar maior segurança ao público que freqüenta o Masp, funcionários e proteção para o acervo existente no museu. O Ministério Público informa que, o próprio estatuto do museu prevê que, em caso de dissolução da Associação Museu de Arte de São Paulo, o acervo seria destinado à Pinacoteca do Estado.

No último dia 8 de janeiro, a polícia de São Paulo recuperou as obras O Lavrador de Café, de Portinari, e O Retrato de Suzanne Bloch, de Picasso, furtadas do Masp no dia 20 de dezembro

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