
ESPANHA - Valência - A polícia da Espanha anunciou a prisão de uma quadrilha de nove membros de uma quadrilha de brasileiros que forçava mulheres a se prostituir.
Segundo informou a polícia espanhola, a quadrilha mantinha um prostíbulo com seis garotas brasileiras na periferia da cidade. Eles já vinham sendo investigada havia quase seis meses. Segundo as mulheres que disseram em depoimento, ao desembarcar na Europa, no início do ano, tiveram seus passaportes retidos pelos membros da quadrilha e foram avisadas de que tinham, cada uma, uma dívida de 2,9 mil euros (cerca de R$ 7,3 mil) com eles, relativa aos gastos de viagem. Elas teriam ainda que pagar pela alimentação e hospedagem no país. Segundo um porta-voz da Polícia Nacional da Espanha, as brasileiras viviam "em um regime de semi-escravidão".
Ameaças
A polícia doi avisada por dois clientes do prostíbulo denominado Diamante que as brasileiras estavam sendo coagidas pelos bandidos.Elas também confirmaram que eram ameaçadas de morte e corriam risco se algum cliente reclamasse do atendimento ou se tentassem fugir.Também estavam sob vigilância 24 horas por dias e teriam sido forçadas a consumir drogas com os clientes.
Entre os documentos, a polícia afirmou ter encontrado pistas de ligações da quadrilha com gerentes de outros prostíbulos espanhóis. De acordo com a polícia, os chefes da quadrilha eram os brasileiros J.M.T., que já havia sido fichado pelas autoridades na Espanha por tráfico de drogas, o gerente do prostíbulo S.L.M. e a responsável pelo aliciamento das mulheres E.B.D.S. Eles foram acusados de crimes contra os direitos dos cidadãos estrangeiros, tráfico de drogas, prostituição e coação com agravante (ameaças de morte). Já as prostitutas foram acusadas de estar irregularmente na Espanha.
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