Oposição tece criticas ato de Kassab. Na Câmara, petistas oferecem respaldo jurídico ao autônomo agredido por Kassab em unidade de saúde; o homem protestava contra a Lei Cidade Limpa.
Prefeito tentou justificar a expulsão dizendo que centro de saúde não é local para manifestações; Kaiser Paiva pode entrar com ação contra Gilberto Kassab. O episódio entre o prefeito Gilberto Kassab (PFL) e autônomo Kaiser Paiva da Silva, de 47 anos, ganhou contornos políticos. Aliados do prefeito na Câmara Municipal tentavam qualificar o fato como “passageiro” enquanto oposicionistas procuravam aumentar o desgaste político de Kassab, que é desconhecido por boa parte dos paulistanos.
A bancada petista, principal partido de oposição a Kassab na Câmara, emitiu nota de repúdio ao ato de Kassab, oferecendo respaldo jurídico caso ele seja processado pelo prefeito. “Seria um ato covarde fazer isso com o cidadão”, disse o vereador Paulo Fiorilo (PT), presidente municipal do partido. Os vereadores petistas alegaram na nota que “o administrador público deve ter entre seus atributos a capacidade de conviver com a adversidade, respeitando quem discorda de seus idéias ou atitudes” e que “em nenhum momento o chefe do Executivo foi ofendido ou desrespeitado pelo munícipe”.
Processo - conta para o povo pagar
Ainda na terça-feira,6 de fevereiro, os petistas procuraram Kaiser para oferecer ajuda caso a Prefeitura concretize a intenção de processá-lo criminalmente. “Ele está bastante assustado e com medo de tudo o que aconteceu. É uma covardia fazer isso com um cidadão”, rebateu Fiorilo. O PT utilizará nesta terça-feira a tribuna da Câmara dos Vereadores para tecer críticas ao prefeito. É estudada a possibilidade de levar Kaiser à Casa. O prefeito Gilberto Kassab pode ser processado pelo autônomo Kaiser Paiva ou pelo Ministério Público - nesse caso, se algum cidadão entrar com representação, por injúria e abuso de autoridade. “Estamos numa democracia, qualquer um tem o direito de protestar. Ele não pode expulsar o cidadão assim”, afirmou o criminalista José Luís de Oliveira Lima. O promotor Daniel Serra Azul Guimarães, diretor da organização MP Democrático, explicou que, em um eventual processo, não cabe a Kassab nem sequer alegar que reagiu à ofensa de Kaiser. “Isso só pode ser aplicado no caso de o cidadão ter ofendido a honra do prefeito. Não foi o caso. O que me pareceu foi uma crítica e que a reação foi desproporcional.”
Prefeito tentou justificar a expulsão dizendo que centro de saúde não é local para manifestações; Kaiser Paiva pode entrar com ação contra Gilberto Kassab. O episódio entre o prefeito Gilberto Kassab (PFL) e autônomo Kaiser Paiva da Silva, de 47 anos, ganhou contornos políticos. Aliados do prefeito na Câmara Municipal tentavam qualificar o fato como “passageiro” enquanto oposicionistas procuravam aumentar o desgaste político de Kassab, que é desconhecido por boa parte dos paulistanos.
A bancada petista, principal partido de oposição a Kassab na Câmara, emitiu nota de repúdio ao ato de Kassab, oferecendo respaldo jurídico caso ele seja processado pelo prefeito. “Seria um ato covarde fazer isso com o cidadão”, disse o vereador Paulo Fiorilo (PT), presidente municipal do partido. Os vereadores petistas alegaram na nota que “o administrador público deve ter entre seus atributos a capacidade de conviver com a adversidade, respeitando quem discorda de seus idéias ou atitudes” e que “em nenhum momento o chefe do Executivo foi ofendido ou desrespeitado pelo munícipe”.
Processo - conta para o povo pagar
Ainda na terça-feira,6 de fevereiro, os petistas procuraram Kaiser para oferecer ajuda caso a Prefeitura concretize a intenção de processá-lo criminalmente. “Ele está bastante assustado e com medo de tudo o que aconteceu. É uma covardia fazer isso com um cidadão”, rebateu Fiorilo. O PT utilizará nesta terça-feira a tribuna da Câmara dos Vereadores para tecer críticas ao prefeito. É estudada a possibilidade de levar Kaiser à Casa. O prefeito Gilberto Kassab pode ser processado pelo autônomo Kaiser Paiva ou pelo Ministério Público - nesse caso, se algum cidadão entrar com representação, por injúria e abuso de autoridade. “Estamos numa democracia, qualquer um tem o direito de protestar. Ele não pode expulsar o cidadão assim”, afirmou o criminalista José Luís de Oliveira Lima. O promotor Daniel Serra Azul Guimarães, diretor da organização MP Democrático, explicou que, em um eventual processo, não cabe a Kassab nem sequer alegar que reagiu à ofensa de Kaiser. “Isso só pode ser aplicado no caso de o cidadão ter ofendido a honra do prefeito. Não foi o caso. O que me pareceu foi uma crítica e que a reação foi desproporcional.”
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