Páginas

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Retorno às origens


O tradicional teatro italiano La Scala abre temporada de óperas com uma produção, onde acredita-se, poderá reestabelecer a supremacia da país no gênero.

Segundo o seu produtor e diretor, Franco Zeffirelli, esta é a melhor montagem do clássico de Giuseppe Verdi que o La Scala já viu. O jornal italiano Corriere Della Sera disse que a apresentação foi "colossal" e que o público ovacionou ao término do espetáculo por 13 minutos. Na produção que marca sua volta ao renomado teatro depois de 14 anos, Zeffirelli, de 83 anos, teve uma seleta platéia, com celebridades como a atriz francesa Fanny Ardant, o ator britânico Rupert Everett, a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, e o premiê italiano, Romano Prodi. Todos os ingressos para as 11 apresentações previstas foram vendidos em cerca de duas horas. Veja as imagens da estréia de 'Aida' A noite de abertura da temporada de ópera do La Scala é tido como um dos eventos sociais mais importantes em toda a Europa, com seus ingressos chegando a custar até 2 mil euros (cerca de R$ 5,7 mil).

Ouro em pó Para a produção de ‘Aida’, que conta a estória de um comandante egípcio que precisa escolher entre o amor da escrava Aida e a lealdade ao seu faraó, cerca de 200 kg de ouro em pó foram gastos só na gigantesca máscara de Tutancâmon que toma a parte central do palco. Os 310 artistas envolvidos no espetáculos usam mais de 400 figurinos diferentes, para, segundo Zeffirell, causar um “efeito chocante”. Neste ano, três dos maiores teatros dedicados à ópera no país admitiram que estão à beira da falência, e o próprio La Scala teve de enxugar seus gastos recentemente. “Queremos fazer do La Scala a capital mundial da ópera”, disse Zeffirelli. Estima-se que depois das 11 apresentações, o teatro terá um lucro de cerca de US$ 2 milhões (por volta de R$ 4,29 milhões). Aida Estréia no La Scala é ovacionada. www.bbc.co.uk

Nenhum comentário: