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terça-feira, 26 de setembro de 2006

Lá vai o Brasil descendo a ladeira


Brasil é rebaixado pela 6ª vez consecutiva.

O rebaixamento em 9 posições do País em um ranking de competitividade feito pelo Fórum Econômico Mundial, baseada em Genebra - Suíça, o Brasil que antes ocupava a 66ª posição caiu para o 73ª, entre as 125 nações pesquisadas. De 2001 para cá foram 29 posições, é uma queda livre a 200 Km por hora. Segundo a pesquisa, as altas taxas de juros, a predominância da corrupção e o endividamento do governo são os motivos para que o país esteja sendo sempre rebaixado. Estes atos: deterioraram o ambiente macroeconômico brasileiro, segundo os autores do relatório. Augusto López-Claro, diz acreditar que os brasileiros fizeram muito para melhorar o gerenciamento das finanças públicas em relação a dois ou três anos atrás, mas isto não é suficiente, porque todo mundo está fazendo a mesma coisa", afirmou. O comércio informal subiu em 26% de 2005 para cá e os serviços de manualidades [artesanato] também tiveram crescimento.

Indicadores

A metodologia do indicador de competitividade este ano foi modificada, aumentando de três para nove os critérios levados em conta. Os países são analisados pelas lentes das instituições, infra-estrutura, macroeconomia, educação primária e superior, saúde, eficiência de mercado, tecnologia e inovação. Nos seguintes anos o Brasil encontra-ve neste ranking 2001 - 44º, 2002 - 45º, 2003 - 54º
2004 - 57º, 2005 - 65º e agora em 2006 - 73º . Foram mais de 11 mil líderes corporativos que participaram da pesquisa, aproximadamente 200 deles no Brasil, informara. Ainda segundo o relatório, no quesito instituições o Brasil aparece como 91º, logo depois do Benin. A Venezuela é o último da lista. O país latino-americano com melhor desempenho no ranking é o Chile, que ficou em 27º lugar. A Argentina, ainda em questão desde sua crise da dívida, está na 69ª posição. O primeiro lugar no ranking coube à Suíça. Os países nórdicos tiraram a posição dos Estados Unidos, que deixaram a liderança do ano passado e caíram para o sexto lugar, por conta da deterioração das suas contas públicas. O estudo também destacou os mercados financeiros mais sofisticados do mundo, estão no Reino Unido, e que o sistema judicial na Alemanha "não fica atrás de nenhum outro". [ Fram Martin - Especial]

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