quinta-feira, 14 de setembro de 2006
50 países reunidos na 10ª Bienal de Veneza
Evento sobre arquitetura e urbanismo do mundo para discutir vai ao longo dos próximos dois meses o futuro das grandes cidades.
Segundo estatísticas, atualmente 75% da população mundial se concentra nas grandes metrópoles na Ásia, África e América do Sul. A ideia é trocar experiências urbanas e redefinir o papel da arquitetura no futuro. Poluição ambiental, trânsito caótico, integração social e urbanização selvagem são alguns dos problemas que precisam de soluções urgentes nessas grandes cidades. A globalização encurta distância em tudo, e a arquitetura mundial está inserida, cada vez mais lugares distantes ficam parecidos. Essa é uma das primeiras conclusões dos especialistas reunidos na Itália. Segundo Guido Martinotti, professor de sociologia da Universidade de Milano Bicocca, este fenômeno "pode levar a uma pasteurização das grandes cidades".
São Paulo é um dínamo do mundo?
Um pavilhào montado no Arsenale, em Veneza, é aberto com Sào Paulo e suas caract'erísticas. Depois, há mostras dedicadas a Bogotá, Caracas, Cidade do México, Nova Iorque, Los Angeles, Londres, Milão-Turim, Mumbai, Istambul, Cairo, Xangai, Tóquio, Johannesburgo e Barcelona. Com esta pergunta, São Paulo é um dínamo do Novo Mundo?' A 10ª Bienal, diante das estatísticas de crescimento da capital econômica e industrial do Brasil e seus altos índices de criminalidade (52 crimes por 100 mil pessoas) e do trânsito (com mil novos carros todos os dias nas ruas). A cidade apresentou crescimento interessante como novas escolas públicas dentro das favelas, ambiente considerado difícil. "Para melhorar a qualidade de vida dos paulistas é preciso melhorar o transporte público, adotar o que já existe em Curitiba, em Bogotá e em Londres, por exemplo. Nao se deve depender completamente do uso do carro", afirmou o curador Richard Burdett, que cobrou a ausência do prefeito de São Paulo, Gilberto Cassab no evento. Porém, todos os olhos do planeta estào voltados à China com seus 1,3 bilhões de habitantes e com um previsão de mais 400 milhões de pessoas para os próximos 20 anos. Uma meta está sendo traçada pela construção civil e urbanistas, ou seja, eles querem evitar que os chineses cometam em sua arquitetura os erros cometidos pelas metrópoles ocidentais. A maior novidade é o projeto de um condomínio auto-sustentável, de um urbanista dinamarquês, onde prevê construção em harmonia com a natureza.
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