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sexta-feira, 13 de março de 2009

S.A.M.: da Lombardia à Bahia

Arte contemporânea, jarras venezianas e até esculturas africanas made in Bahia estão no acervo do SAM.

O Seattle Art Museum reúne mais de 23 mil itens em sua coleção e atrai milhares de aficcionados por arte ao mês. Bem na entrada do museu, a escultura feita pelo norte-americano Jonathan Borofsky 'Hammering Man', [homem martelando] obra realizada em 1992, mede 15 metros e mexe um braço como se desse as boas vindas aos visitantes. O SAM esteve em reforma e suas portas foram reabertas em novo endereço no final de 2007, com projeto de Robert Venturi. Com um acervo bem eclético que remete aos anos 30, o SAM tem mais de 23 mil objetos em seu acervo que vão de esculturas contemporâneas, vidros de Chicago e de Veneza, arte em baixo relevo do Egito, óleos de mestres europeus e chegando móveis norte-americano do período.
Os prospectos distribuídos no museu permite ao visitante escolher por onde começar por uma visita mais simples como atravessar várias salas e se deparar com obras reais, como carros suspensos transfixado por néons, instalação do chinês Cai Guo-Qiang. Ou então conferir as telas acadêmicas do alemão radicado nos Estados Unidos, Albert Bierstadt, que durante o século XIX pintou a natureza da região, máscaras tribais do Alaska e totens.

Uma ala dedicada as artes africanas objetos do passado e do presente dividem atenção dos visitantes. Destaque para estátuas originárias da Bahia [Brasil] representando ritos afro-brasileiros. Uma obra em especial chama atenção por seu teor cômico, uma réplica de uma Mercedes-benz feita em madeira branca com medidas similares ao caixão de um defunto. A bizarra escultura teve como base um caixão, e tem como autor o artista de Gana, Kane Quaye .

A Sala Italiana [Italian room] apresenta peças com cerca de 500 anos. Toda forrada por lambris de madeira vinda da Lombardia, no século XVI, serve de moldura às Jarras venezianas, potes sicilianos e pratos pintados em Urbino. O acervo pertencia ao colecionador europeu Adolph Loewi, que fugiu dos nazistas e levou sua coleção para Paris, em 1938, para logo no ano seguinte imigrar para Los Angeles, EUA. [Leia mais sobre museus em: www.formasemeios.info ]

Mais: http://www.seattleartmuseum.org/
University Street, 100
Tel: 00,xx,1;206.625.8900

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