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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Adeus ator Ian Holm

Morre Ian Holm, o Bilbo Bolseiro de "O Senhor dos Anéis" e o traiçoeiro Ash de "Alien sexta-feira (19) aos 88 anos.

Ian Holm era um dos rostos mais reconhecidos do cinema britânico, o que começou com filmes como "Alien - O Oitavo Passageiro" (1979), onde era o traiçoeiro tripulante Ash. "Momentos de Glória" (1981), como o treinador Sam Mussabini, valeu-lhe um BAFTA de Melhor Ator Secundário da Academia de Cinema Britânica e a correspondente nomeação para os Oscares. Após muitas presenças secundárias e um raro e muito elogiado papel como protagonista em "O Futuro Radioso" (1997), "O Senhor dos Anéis" (2001-2003) trouxe-lhe uma nova geração de admiradores a nível mundial.

Nos gigantescos sucessos de bilheteira e marcos do cinema realizados por Peter Jackson, premiados com 17 Óscares, o ator destacava-se como o hobbit Bilbo Baggins, que encontrava o anel sem conhecer a sua macabra história. Como Bilbo era o autor do "livro" "O Hobbit" na saga literária criada por J. R. R. Tolkien, Peter Jackson recuperou o ator para uma pequena participação na segunda trilogia (2012-2014).O último filme, "A Batalha dos Cinco Exércitos" (2014), foi a despedida da carreira.

Nascimento e carreira e prêmios

Nascido a 12 de setembro de 1931, começou a carreira nos palcos em 1957 e brilhou ao serviço da Royal Shakespeare Company e ganhando prêmios pela interpretação de Henrique V em 1965. Apesar de um afastamento por medo dos palcos em 1976, foi ainda reconhecido pelo trabalho com o dramaturgo Harold Pinter e um regresso como Rei Lear em 1997.

Aumentando a presença na televisão e no cinema, destacam-se na carreira filmes como "Greystoke - A Lenda de Tarzan o Rei da Selva" (1984), "Brazil: O Outro Lado do Sonho", "Wetherby", "Sonhos de Criança" e "Dança Fatal" (todos de 1985), Henrique V" (1989), "O Festim Nu" (1991), "Kafka" (1991), "A Loucura do Rei George" (1995), O 5º Elemento" (1997), "Existenz" (1999), "O Aviador" (2004), "O Dia Depois de Amanhã" (2004), "Garden State" (2004), "Ratatui" (2008) e a série "The Lost Boys" (1978).

O ator deixa cinco filhos de várias relações e casou quatro vezes. A terceira esposa foi Penelope Wilton (Isobel Crawley em "Downton Abbey"), com quem trabalhou na minissérie "The Borrowers" (1992). Mr. Holm era casado desde 2003 com a artista Sophie de Stempel, que partilhou várias pinturas e imagens dos seus últimos dias nas redes sociais. (Francisco Martins \ sapo.pt). 

Live com atriz Cléo De Páris todas às erças-feiras

LIVE TEATRAL - "DESAMPAROS": Atriz gaúcha Cléo encena espetáculo ao vivo de Barão de Cotegipe, no interior do Rio Grande do Sul, onde segue em quarentena. sempre às terças-feiras, das 22h às 22h20 . em @cleodeparis (Instagram)  
Fábio Penna e Cléo de Paris
Foto: André Stpéfano 

DESAMPAROS 

As lives semanais, com textos de Cléo De Páris e fragmentos de outros autores, dirigidos por Fábio Penna (@fabiopenna1), acontecem nos jardins e no interior de um casarão da família da atriz, na pequena Barão de Cotegipe, no interior do Rio Grande do Sul, cidade onde atriz e diretor cumprem quarentena. A cena, um híbrido de teatro e cinema, é itinerante e apresentada à luz de velas e abajur, utilizando-se de elementos que fizeram parte da infância da atriz, como suas bonecas, outros objetos e até mesmo o som dos sinos da cidade, que fazem as vezes de terceiro sinal. A cada semana, um espetáculo diferente. Todos ficam disponíveis no  IGTV (@cleodeparis) e Vimeo de Cléo ( VIMEO  ).

Em tempos de reinvenção do mundo, as já populares lives têm sido uma das poucas janelas possíveis para manter o artista vivo e levar a arte ao público. Cléo De Páris e Fábio Penna, integrantes da cia. teatral paulistana Os Satyros e amigos de longa data, estão reunidos na nova missão: ele é o diretor do projeto Desamparos, que consiste em lives semanais da atriz, transmitidas diretamente da longínqua Barão de Cotegipe, 7.000 habitantes, cidade natal de Cléo, no Rio Grande do Sul, onde vive sua família.

O início do projeto se deu de forma inesperada, pouco antes do isolamento social. Fábio passava alguns dias na casa de Cléo por conta de uma filmagem nas proximidades, e acabou tendo que permanecer lá. A atriz, por sua vez, precisou fazer uma viagem à sua cidade, e assim tiveram que ir juntos para o Sul.

Cléo costuma chamar a pequena Barão de Cotegipe de "sua Macondo", uma referência à aldeia criada por Gabriel García Márquez em A Revoada e consagrada em Cem Anos de Solidão. E é precisamente neste lugar, inspirados pela atmosfera do casarão em que cumprem a quarentena, que surge a ideia do projeto.

O REENCONTRO DE UMA ATRIZ COM OS SEUS TEXTOS, SUAS RAÍZES E UM VELHO AMIGO, EMBALADO POR UM MOMENTO ÚNICO NO PLANETA.

“Iniciamos (as lives) durante nossa quarentena no casarão e, por essa razão, nos servimos dos recursos que estavam ao nosso alcance, como o sino da igreja, que se ouve da cidade inteira, velas, abajur, o vasto jardim. Isso nos trouxe aquele clima ritualístico e potente que todo bom teatro deve ter, então optamos por manter a ê nesse formato e com essa direção de arte”, conta a atriz.
O nome Desamparos - assim como boa parte dos textos - veio do blog Pueril, que Cléo manteve durante muito tempo no UOL. Há também nas lives textos de Rainer Maria Rilke, Florbela Espanca, Cecília Meireles, Milan Kundera, entre outros.

CLÉO DE PÁRIS – atriz e autora

 Com a cia. Os Satyros, participou das seguintes montagens: A Filosofia na Alcova, Cosmogonia, A Vida na Praça Roosevelt, Inocência, Divinas Palavras, O Dia das Crianças, Vestido de Noiva, Liz, Roberto Zucco, Cansei de Tomar Fanta, Cabaret Stravaganza e A Nossa Gata Preta e Branca, Édipo na Praça e Justine. Com direção de Eric Lenate atuou em Ludwig e suas Irmãs. Fora dos palcos, coordena o Programa Kairós da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.
Iniciou sua trajetória como atriz na Cia. das Índias, de Porto Alegre. Já em São Paulo, em 2003, atuou no espetáculo Corações Partidos e Contemplação de Horizontes, texto de Dionísio Neto com direção de Renata Jesion. Ainda em 2003, cursou o Centro de Pesquisa Teatral (CPT/SESC), sob a coordenação de Antunes Filho.

No cinema, atuou em diversos longas, médias e curtas-metragens, com destaque para Encarnação do Demônio, de 2008, com direção de José Mojica Marins, Carnaval, de 2001, com direção de Bruno Vianna, Tolerância, de 1999, com direção de Carlos Gerbase, Nocturno, de 1998, com direção de Dennison Ramalho e  Vida do Outro, de 1997, com direção coletiva dos alunos de Cinema da PUC/RS. Por este trabalho, Cléo ganhou o Kikito de Melhor Atriz em curtas e médias-metragens no Festival de Cinema de Gramado de 1998. Na televisão, em 2008, fez o telefilme A Noiva e, em 2009, a minissérie Além do Horizonte, ambos pelo projeto Direções da TV Cultura, com direção de Rodolfo García Vázquez.

FÁBIO PENNA - diretor

Integrante da cia. Os Satyros desde 2006. Formando pelo Teatro Escola Célia Helena (1998), Trabalhou com os principais diretores de teatro de São Paulo, como: Marco Antônio Rodrigues, Ron Daniels, Willian Pereira, Emilio De Biasi, Marcelo Lazzarato, Vladimir Capella, Bete Dorgam, Paulo Farias, Rodolfo Garcia Vazquez, entre outros. Na Cia. de Teatro Os Satyros, atua, dirige e ministra oficinas de interpretação. Participou dos principais espetáculos, dentre eles, o premiado Pessoas Perfeitas (Prêmio Shell e APCA). Foi, durante quatro anos, educador-diretor no Projeto das Fábricas de Cultura.

Entre os últimos trabalhos, atuou na série Terra Dois (prêmio APCA de melhor série 2018) dirigida por Ricardo Elias e Mika Lins, atuou nos longas 30 anos Blues, de Dida Andrade e Andradina Azevedo (ganhador do Kikito de Prêmio Especial do Júri 2019), e Feique, de Gabriel Alvim. Além de ter participado do filme A Garota do Calendário um filme de Helena Ignez.

Recentemente esteve em cartaz com o espetáculo Mississipi, d’Os Satyros, pelo qual foi indicado como melhor ator coadjuvante pelo prêmio Aplauso Brasil 2019. A pré-estreia aconteceu no Festival de Curitiba, e a estreia no Sesc Consolação/Teatro Anchieta.

FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA:  Léo Sant´Anna

quarta-feira, 17 de junho de 2020

#spcddigital

São Paulo Companhia de Dança anuncia programação online de 15 a 26 de junho. Espetáculo tem trilha sonora de André Abujamra  

Trilha composta por André Abujamra
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, anuncia as atividades online de sua campanha #SPCDdigital para a quinzena de 15 a 26 de junho.


A partir de sexta-feira (19), às 18h, o público vai poder conferir a íntegra de Os Duplos, obra criada especialmente para a Companhia, em 2010, por Maurício de Oliveira. Nela, oito intérpretes procuram desenhar o espaço por meio de seus movimentos e pela própria relação entre seus corpos. Eles entram, misturam-se e contaminam-se na busca de um encontro com o outro e consigo. A imagem de cada um se multiplica ao longo da cena e se desdobra na imagem do outro, em um jogo de ambiguidades potencializado pelo figurino geométrico assinado por Jum Nakao e a trilha especialmente composta por André Abujamra.

O espetáculo ficará disponível gratuitamente, para visualização sob demanda, por 15 dias. Ao fim do período, uma nova criação entrará em cartaz sempre às sextas-feiras.

#spcddigital - cronograma de 15 a 26 de junho
Data: segunda-feira (15)
Figuras da Dança – Hulda Bittencourt
Documentário sobre a bailarina e fundadora da Cisne Negro Companhia de Dança. Direção: Inês Bogéa e Sérgio Roizenblit.
Disponibilização: Vídeo na íntegra no canal da São Paulo Companhia de Dança no YouTube e no Facebook.
Data: quarta-feira (17)
Canteiro de Obras – Os Duplos
Vídeo com entrevista do coreógrafo Maurício de Oliveira e demais profissionais envolvidos na criação da obra. Direção: Inês Bogéa e Moira Toledo.
Disponibilização: Vídeo na íntegra no IGTV do perfil oficial da São Paulo Companhia de Dança no Instagram.

Data: sexta-feira (19), às 18h
Obra à la Carte – Os Duplos
Transmissão da obra assinada por Maurício de Oliveira, em 2010, com trilha de André Abujamra.
Disponibilização: Vídeo na íntegra, pelo período de 15 dias, no canal da São Paulo Companhia de Dança no YouTube.

Data: segunda-feira (22)
Figuras da Dança – Paulo Pederneiras
Documentário sobre o cofundador e atual diretor geral do Grupo Corpo. Direção: Inês Bogéa.
Disponibilização: Vídeo na íntegra no canal da São Paulo Companhia de Dança no YouTube e no Facebook.

Data: terça-feira (23), às 10h

Aula Aberta – Balé Clássico

A professora-ensaiadora da SPCD, Duda Braz, ministra uma aula pública de balé clássico, com acompanhamento ao vivo da pianista Rose Pavanelli, para bailarinos e estudantes interessados em conhecer a rotina de condicionamento do elenco da SPCD.

Disponibilização: Ao vivo nos Stories do perfil da São Paulo Companhia de Dança no Instagram.

Data: quarta-feira (24), às 19h

Obra comentada – Peekaboo, por Diego de Paula e Nielson Souza
Live no perfil da SPCD no Instagram na qual os bailarinos comentam um trecho da obra de Marco Goecke e contam curiosidades e bastidores dessa criação. Na sequência, o público poderá bater um papo com eles.

Disponibilização: Ao vivo nos Stories do perfil da São Paulo Companhia de Dança no Instagram.

Data: quinta-feira (25), às 13h

Aula Aberta – Dança Contemporânea

O professor Milton Coatti ministra uma aula pública de dança contemporânea para bailarinos e estudantes interessados em conhecer a rotina de condicionamento do elenco da SPCD.
Disponibilização: Ao vivo nos Stories do perfil da São Paulo Companhia de Dança no Instagram.
Data: sexta-feira (26), às 15h30

Oficina de Capacitação Técnica – Técnica de Palco: Montando La Sylphide

Ministrada por Luiz Antônio Dias (Titão), Gerente Técnica da SPCD, a oficina apresenta os desafios da montagem de um grande balé de repertório do ponto de vista do uso de maquinarias, cenografia e iluminação. A inscrição é gratuita e deve ser feita previamente pelo site da SPCD  www.spcd.com.br/inscricoes.php

segunda-feira, 15 de junho de 2020

história de amor de Cary Grant e Randolph Scott

A história de amor de Cary Grant e Randolph Scott é um dos muitos segredos que Hollywood abafou

Os dois atores de Hollywood viveram juntos durante mais de 11 anos, na década de 1930, mas nunca assumiram a relação amorosa. Para esconder a homossexualidade, chegaram mesmo a casar. Um fêz por cinco vezes e o outro por duas.

A história de amor de Cary Grant e Randolph Scott é um dos muitos segredos que os donos dos grandes estúdios do cinema abafaram mas, numa altura em que "Hollywood", a nova série de êxito da plataforma digital Netflix, atrai atenções, o relacionamento entre os dois volta a ser falado. Os dois atores americanos viveram juntos durante mais de 11 anos, na década de 1930. Partilharam uma casa de praia em Santa Monica e uma mansão no bairro de Los Feliz, em Los Angeles, nos Estados Unidos da América.

Para esconder a homossexualidade, como aconselhavam os poderosos da indústria cinematográfica norte-americana naquela época, chegaram mesmo a casar, à semelhança de outros dos artistas de então. Para calar os rumores de homossexualidade, o agente de Rock Hudson forçou-o a casar-se com a sua secretária. O matrimônio com Phyllis Gates duraria apenas um ano.


O italiano Rodolfo Valentino, o primeiro símbolo sexual masculino, personalizava a figura do amante latino mas, segundo os rumores, era homossexual e o casamento com a atriz Jean Acker, que seria lésbica, apenas um acordo de conveniência. Embora Cary Grant exibisse uma masculinidade forçada que apaixonava as mulheres, na realidade gostava era de homens. O ator namorou nove anos com o estilista Orry Kelly antes de se envolver romanticamente com Randolph Scott, outro galã de Hollywood.

Sempre que foi confrontado com os rumores, Cary Grant, com medo das repercussões que essa revelação pudesse ter na sua carreira, negou sempre ser homossexual. Casou cinco vezes para disfarçar e envolveu-se com a atriz Cynthia Bouron, que garantiria mais tarde que o ator era o pai de um dos três filhos. Os testes realizados pouco depois desmentiram-no e desmascararam-na. 

Em 2018, Scotty Bowers, então com 95 anos, fez revelações bombásticas num documentário (muito) polémico. Em "Scotty and the secret history of Hollywood", o escritor, que trabalhou 40 anos como proxeneta, confirma que forneceu amantes gay a Cary Grant, Randolph Scott e Spencer Tracy e mulheres lésbicas para a atriz Katharine Hepburn. Apesar de, em 1944, ano em que Randolph Scott casou pela segunda vez, terem deixado de viver juntos, os dois atores foram sempre muito próximos. "Eles estavam muito apaixonados", garante Richard Blackwell, um crítico de moda que viveu vários meses com o casal. (Francisco Martins\sapo.pt). 

segunda-feira, 8 de junho de 2020

"Porto Legends – The Underground Experience"

Pedro Abrunhosa e Jeremy Irons voltam a contar lendas do Porto em espetáculo de vídeo mapping. "Porto Legends" regressa esta quarta-feira, dia 10 de junho.

"Porto Legends – The Underground Experience", uma criação do ateliê português OCUBO, reabre na quarta-feira, 10 de junho, às 11h00, nas furnas da Alfândega do Porto. 

"Indicado para toda a família, o espetáculo, que já foi visto por quase 20 mil pessoas, dá a conhecer 10 lendas que são parte de um patrimônio imaterial do Porto e da região Norte de Portugal", lembra a organização.

O espetáculo de vídeo mapping 360º conta com narração de Pedro Abrunhosa (versão portuguesa) e do ator britânico Jeremy Irons (versão inglesa).

Na experiência, "os visitantes ficarão a conhecer histórias da cidade e da região de forma cativante, como a do Cerco do Porto e o seu dragão; a do mistério do tesouro da Serra do Pilar; a de Pedro Cem, o rico e ganancioso comerciante portuense que perdeu 100 navios numa tempestade e se tornou Pedro Sem; ou a do fantasma da última freira da estação de São Bento". (Francisco Martins\sapo.pt). 

Lançamento\Música: Pandemia inspira Madblush

LANÇAMENTO/MÚSICA: Pandemia inspira Madblush - música e clipe de "Isolados" já estão disponíveis nas plataformas digitais. 

Foto: Madblush
MADBLUSH LANÇA CLIPE DO SINGLE "ISOLADOS" Vídeo foi totalmente produzido em casa pelo próprio artista. Com roupagem pop, música retrata crise sanitária e faz críticas ao cenário político brasileiro. 

Novo single do cantor e compositor gaúcho Madblush, Isolados tem com inspiração a pandemia do novo coronavírus. O isolamento social não se reflete apenas na música, mas também em todo o processo de criação do clipe. Produção, edição, maquiagem e figurino levam a assinatura do próprio artista, que fez tudo sem sair de casa.

Com imagens captadas por Diego Nardi somente com um smartphone, o vídeo utiliza uma colagem de fundos e texturas oriundas da internet, colocando Madblush em vários ambientes usando chroma key e uma edição certeira. Na tela, muita cor, crítica e um visual camaleônico bem característico do artista, transitando entre o masculino e feminino pra ilustrar a música de uma maneira direta: Dinheiro? Presidente? Vírus? Arte? Música? Liberdade? Isso tudo está no clipe que chama o público a dançar e pensar sobre a atual crise sanitária.

Isolados é um protesto, uma crítica pop-trap pra dançar e dizer coisas que precisam ser ditas. Acredito muito e tenho feito isso no meu trabalho com a música. Posso ser pop e, ao mesmo tempo, compreendido falando coisas relevantes e saindo do lugar comum. Utilizando a minha música pra realmente tentar mudar as coisas, mostrar os meus pensamentos e opiniões. De uma maneira muito divertida e pra cima, por que não? - questiona o cantor. A canção e o vídeo já estão disponíveis gratuitamente nas plataformas digitais. 

O ARTISTA:

Madblush começou a cantar em 2007, quando lançou o single I wanna be real. Na sequência, passou a compor as próprias músicas e atuar também como DJ em festas gays e alternativas. Com agenda de shows em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, é considerado um dos nomes mais expressivos da geração tombamento e do movimento MPBTrans - termos usados para artistas que expressam a diversidade de gênero no mundo da música. Em 2018, lançou o álbum CACTUS e, no ano passado, foi indicado como revelação no Prêmio Açorianos de Música, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura da capital gaúcha. 

Em 2017, Madblush foi destaque no Gay Music Chart Awards - premiação do canal francês que acompanha a produção musical do gênero em todo o mundo. O artista venceu na categoria melhor clipe brasileiro de 2016 com Lovelovelove ( https://www.youtube.com/watch?v=WxARzcT59t). Ficou ainda na lista dos vinte melhores clipes LGBT, de acordo com o Guia Gay São Paulo, com Não me diga o que fazer! (https://www.youtube.com/watch?v=7z1jv30Zjp0). 

No vídeo totalmente gravado com um I-Phone, ele passeia por points famosos da vida noturna da capital paulista, como Rua Augusta, Avenida Paulista e bairro da Liberdade. Flertando com o rap nos vocais, deixa o recado no refrão: "Não me diga o que fazer! Não me diga o que pensar. Eu sou livre pra viver. Eu sou livre pra amar!"

Também em 2017, o artista fez shows em Montevideo, no Uruguai, e participou do Queer Lisboa 21 - Festival Internacional de Cinema Queer. O clipe Brasil, com direção de Thiago Carvalho, foi um dos destaques da mostra na capital portuguesa. 

LETRA DE ISOLADOS:
A astrologia me avisou
Veio a ciência e confirmou
Pediram pra parar
E a gente demorou
Parar pra repensar
Aí você pirou
Precisa a mutação
De algo não legal
Pra gente transformar
O nosso "normal"
ISOLADOS
Estamos isolados
Em um mundo bilionário
Bilhões de pessoas
Bilhões de ideias
Bilhões de ideais
Bilhões de dólares
Surtos virais
ISOLADOS
Estamos isolados
Em um mundo bilionário
Falta nos olharmos
Colocar em prática
Sair do imaginário
Sermos revolucionários
Acorda seu otário!
ISOLADOS
Estamos isolados
Em um mundo bilionário
WOW OH OH
Tem religião
Que tenta nos cegar
E pra se enxergar
É só você pagar
Tem um presidente
Mau-caráter no poder
E gente que acha
Engraçado, lamentável, deve ser
Mas falta reação pois nada é imutável
Só você querer
ISOLADOS
Estamos isolados
Em um mundo bilionário
Bilhões de pessoas
Bilhões de ideias
Bilhões de ideais
Bilhões de dólares
Surtos virais
ISOLADOS
Estamos isolados
Em um mundo bilionário
Falta nos olharmos
Colocar em prática
Sair do imaginário
Sermos revolucionários
Acorda seu otário!
ISOLADOS
Estamos isolados
Em um mundo bilionário
WOW OH OH

PLATAFORMAS DIGITAIS DE MADBLUSH:






(FONTE:  Assessor de Imprensa Léo Sant´Anna ).

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Morre a atriz Maria Alice Vergueiro

Morre a atriz Maria Alice Vergueiro, uma das damas do teatro brasileiro

A atriz e encenadora de teatro Maria Alice Vergueiro, de 85 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, dia 3 de junho, em São Paulo. A notícia foi confirmada ao site G1 pela família da atriz brasileira.

Segundo a publicação, Maria Alice Vergueiro estava internada no Hospital das Clínicas devido a uma grave pneumonia.

O G1 lembra que Maria Alice Vergueiro era "uma das damas do teatro brasileiro". A atriz contava com uma carreira com mais de 50 anos, tendo pertencido a vários grupos de teatro de São Paulo.

A brasileira protagonizou grandes produções, como "O Rei da Vela" (1967), "Galileu Galilei" (1975) e "A Ópera do Malandro" (1978).

"Doutor Hipóteses" entra na terceira semana de filmagens

Doutor Hipóteses - uma alma perdida na pandemia- o novo filme do cineasta e ator Vicentini Gomez é uma comédia louca sobre um maluco em isolamento. Seria a loucura solução para nossa solidão? 
Ator e diretor Vicentini Gomez
 / Foto: Diaulas Ullysses 


Vicentini Gomez, o único interprete humano contracena com 27 outros personagens, bonecos, inventados e criados pelo aloprado Doutor Hipóteses. A criatura e o criador num jogo de posse, amor, ódio e sedução.

Para dar voz aos bonecos Vicentini convidou um elenco de notáveis atores: Gésio Amadeu, Vanessa Goulart, Kiko Pissolato, Miriam Palma, Rodrigo Dorado, Calixto de Inhamuns, Ednaldo Freire, Maximiliana Reis, Marcelo Galdino, Carla Masumoto, João D´Olyveira, Claudemir Santana, Cid Pimentel , Veridiana Carvalho, Dan Rosseto, Pedro Paulo Vicentini, Matheus Cirilo, Noelle Nataly e Giulia Maia.

A equipe de produção e direção formada por: Vicentini Gomez, Pedro Paulo Vicentini, Diaulas Ullysses, Hugo Caserta, Michel Vicentine, Claudemir Santana, Rogério Leite e Noelle Nataly está em sua terceira semana de filmagens, seguindo todas as recomendações da OMS.

COMO APOIAR O PROJETO

O grito de socorro, ousadia e petulância avançou garganta afora. Mas e os recursos para realizar um filme longa metragem sobre este tempo que nos faz reciclar vidas e repensar nossos atos? A sua contribuição é de fundamental importância. Estamos solicitando aos amigos doações do quanto for possível ao seu bolso. Para cada cota haverá uma contrapartida e benefícios. Confira no Catarse. Poderá até ser parcelado pelo cartão de crédito na CATARSE


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