Ceija Stojka, artista sobrevivente do Holocausto, morre aos 79. Seu trabalho ajudou a expor a perseguição nazista ao seu povo.
Ceija morreu segunda-feira, 29, aos 79 anos num hospital de Viena, informou sua agente. Em seus primeiros relatos autobiográficos de ciganos (ou "romanis") sobre a perseguição nazista, no livro "Vivemos em reclusão: as memórias de uma romani", de 1988, expõe a rela situação de sua etnia. Ceija dedicou-se décadas a falar do seu povo pela música e a arte.
Nascida na Áustria, Ceija Stojka sobreviveu a passagens pelos campos de Auschwitz, Bergen-Belsen e Ravensbrueck. Apenas cinco outros membros de sua família, que tinha mais de 200 pessoas, sobreviveram.
Sua carreira pictórica começou aos 56 anos, muitas vezes usando os dedos ou palitos em vez de pincéis. Várias obras aludem à experiência nos campos de concentração, sempre descritas pelos visitantes como "assustadoras".
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