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quarta-feira, 24 de junho de 2009

MAX: novo módulo de exposição itinerante

Exposição itinerante de museu sergipano conta pré-história da localidade e respectiva migração do restante do Brasil.

Desde a sua criação, 2000, o museu montou a exposição Itinerante “Xingó: 9000 anos de ocupação humana”, que percorre vários estados brasileiros, em diversos segmentos da sociedade, para levar o conhecimento sobre a Pré-História do Baixo São Francisco. Esse é o resultado de pesquisas arqueológicas desenvolvidas pelo Museu de Arqueologia de Xingó. Com um material expositivo mais compatível com a revitalização da exposição, no espaço museológico em Canindé do São Francisco, o MAX apresenta o mais novo módulo de exposição itinerante, com nova expografia e recursos tecnológicos mais modernos. A Exposição Itinerante tem apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio do Departamento de Museus.

Acervo
O acervo é formado de utensílios, esqueletos, réplicas de inscrições rupestres contam histórias milenares, do outro lado se vê a “monumental” construção da moderna Usina Hidroelétrica de Xingo, onde se percebe uma relação da usina com o museu não por acaso. Foi a partir da construção em 1988, que a Universidade Federal de Sergipe começou a desenvolver um grande projeto de salvamento arqueológico nas áreas que seriam inundadas pelo reservatório da usina. Após diversas pesquisas, coletas e levantamentos, o MAX foi então inaugurado em abril de 2000, e conta com um acervo arqueológico com mais de 55 mil peças, entre elas 240 esqueletos humanos. Parte deste material está exposto no museu e, com o auxílio de painéis, maquetes e réplicas vai sendo contada um pouco da história das migrações e o cotidiano daqueles que habitavam a área do baixo São Francisco há 9 mil anos. Apesar de serem poucas, assim mesmo as obras de artes dão uma beleza especial ao local com a escultura ‘Asa do Tempo’, um painel do sergipano Bené Santana, que fica logo na entrada do museu, e outros dois painéis do também artista plástico sergipano Elias Santos. Exposições de curta duração, laboratórios e atividades de pesquisa estão disponíveis no equipamento.


Grafismo /rupestres

O Museu vem mantendo uma significativa produção de publicações sobre as pesquisas e o acervo arqueológico referentes à Pré-História local. Em 1999, sob a coordenação da arqueóloga Cleonice Vergne, foram retomados os levantamentos de registros gráficos na região, a partir de uma prospecção mais detalhada no platô e em riachos, afluentes do rio São Francisco. Também realizou pesquisas nos povoados Lagoa das Pedras e Malhada Grande (BA), bem como na fazenda Mundo Novo (SE), onde há um expressivo afloramento granítico, formando matacões rochosos que tipificam, no solo árido da região, a paisagem sertaneja. Entre alguns desses matacões há registros rupestres, predominantes em pintura monocromática vermelha e com temática geométrica. Que razões levaram o paleoíndio entre outras, mas sendo a preocupação prioritária com o estudo do processo da cultura, isto é, como e por que se modificam as culturas humanas. O rico acervo de “Xingó: 9000, anos de ocupação humana”, encontra-se em cartaz no Museu de História Natural de Minas Gerais {av. Gustavo da Silveira,1035, Belo Horizonte}, até 23 de agosto e seguirá para Monte Alto, São Paulo.{ Reportagem de Agência FM publicada na Revista Contemporânea, edição impressa n* 19, junho de 2009 . Mais conteúdo em http://www.revistacontemporanea.com.br/ ou http://www.jornalnovastecnicas.com.br/ }{ Fotos: site do museu} Negrito

MAX: Av. Marechal Rondon, s/n Jd. Rosa Elze
São Cristóvão – SE[79/2105-6448
max@usf.br - http://www.max.org.br/

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