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sábado, 8 de março de 2008

Tributo a Amilcar de Castro

O escultor mineiro Amilcar de Castro recebe várias homenagens que inclui até um museu

BELO HORIZONTE / BRASIL - 08 de março - O escultor mineiro Amilcar de Castro recebe vários tributos entre São Paulo e Minas Gerais, sua terra natal. Amilcar nasceu em Paraisópolis, em 1920, e forma-se em direito, mas, logo em seguida começa estudar com Guignard, - desenho, e pintura com Weismann. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1952, e lá, no ano de 1959 assina o Manifesto Neoconcreto. Na década de 1970 retorna para Minas Gerais. Castro realizou obras em vários campos como por exemplo a reforma gráfica do Jornal do Brasil, em 1975-1959, e lecionou na escola Guignard. Amilcar de Castro foi responsável pela sofisticação da escultura no Brasil, su técnica sempre foi muito elogiada quando utilizava espaços públicos para suas esculturas. Ele é uma resposta contundente na área da arte tridimencional. Dentro do campo moderno, Amilcar de Castro foi muito importante para arte do século XX, sendo ele um vetor da arte contemporânea no Brasil, assim como o Manifesto Neoconcreto. O artista foi muito valorizado em vida e pode usufruir de sua arte ainda em vida, e produziu praticamente até dia antes de morrer, em 2002. Suas esculturas encontram-se em vários estados como Minas Gearis - Ouro Preto, Belo Horizonte e também em São Paulo, capital. Ele soube utilizar com muita propriedade e respeito ao ir e vir os espaços públicos. Castro foi um artista determinado e deixou uma lição para aqueles que pretendem ingressar na arte: dedicação à arte.

Mostras e Minas Gerais
Várias mostras estão, em andamento e agendadas - em homenagem ao pai do Neoconcreto. Em Minas Gerais, uma exposição a partir de 28 de março segue até 25 de maio, na Casa Fiat de Cultura [Rua jornalista Djalma Andrade, 1250], e será extensiva a outros locais em Minas Gerais: Praça JK, [com 20 peças ] e Praça da Liberdade com 3 peças, totalizando 192 esculturas nas três mostras. Também em Ouro Preto, MG, ocorrerá mostra no Centro Cultural Turístico da Federação das Indústria de Minas Gerais, de 11 a 25 de maio, com 74 obras: gravuras, telas e objetos em madeira.
Em São Paulo
a Galeria André Millan, representante do artista no estado, vai expor entre 17 de abril a 24 de maio, criações menos conhecidas do escultor como por exemplo mámore e colunas de vidro, bronze, trabalho pouco exposto.
O I.A.C. [Instituto de Arte Cantemporânea] apresenta exposição "Campo Ampliado"com Amilcar de Castro, Volpi, Lúcio Fontana. Participam também da mostra os artistas Tunga, José Resende, Arthur Luiz Pizza e Jean Arp. A mostra apresenta obras pontuais de cada artista que vieram antes e depois de Amilcar, Mira Schendel [1919 - 1988], Sérgio Camargo [obra em mármore] e Wilys de Castro, considerados os principais vetores da arte contemporânea brasileira. [Rua Maria Antônia, 258] fone 3255.2009, de terça a sábado das 10h00 às 9h00 e domingo, das 12h00 às 17h00, até 30/03.

Museu
O Instituto Amilcar de Castro, com direção de Rodrigo de Castro, abriga mais de 1000 obras do escultor, e se encontra em sua 1ª fase de catalogação. O artista tem muitos admiradores de suas obras, entre os quais Márcio Teixeira, que tem mais de 650 obras e que farão parte do acervo do Museu Márcio Teixeira, em Belo Horizonte - MG. Todas as obras datam de 1980 a 1999, e o museu será inaugurado entre março e maio de 2008.

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