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sábado, 14 de abril de 2007

1ª mostra de Volpi na Argentina


Alfredo Volpi tem sua primeira exposição na Argentina

A mostra apresenta 80 obras das suas diferentes séries de Volpi, mas o museu te como obra de `peso´ da coleção permanente do Malba está o simbólico Abaporu, de Tarsila do Amaral, além de trabalhos de Di Cavalcanti, Lygia Clark e Helio Oiticica e dos mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera, entre outros.

A exposição aqui apresentada Volpi – 50 Anos de Pintura – já esteve no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). A mostra, na Argentina, ocorre aos 111 anos do nascimento do artista em Lucca, na Itália, em 1896, e quase 20 anos depois de sua morte, aos 92 anos, em 1988, em São Paulo. Seus pais chegaram ao Brasil quando ele tinha menos de dois anos de idade. Volpi chegou a trabalhar como pintor de paredes e não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, quando ainda era um imigrante pobre e Tarsila e Di Cavalcanti já eram respeitados.

Seu trabalho começou chamar atenção no começa em 1944, com uma exposição em São Paulo. E o sucesso vem em 1954, na 2ª Bienal de São Paulo, quando divide com Di Cavalcanti o título de melhor pintor nacional. Coincidência, mas, foi em 1950 quando deu início a fase das bandeirolas, foi quando sua popularidade cresceu ainda mais. No ano seguinte ele iniciou uma série de madonas e santos. No fim da década de 1950, Volpi fez uma pintura na pequena igreja Nossa Senhora de Fátima, que estava sendo construída em Brasília. Um padre mandou cobrir a obra com tinta branca. Essa é a sétima exposição retrospectiva de Volpi. As outras retrospectivas do artista foram no MAM do Rio de Janeiro, no MAM da capital paulista e no Museu de Arte Contemporânea de Campinas.

A exposição segue até o dia 28 de maio, no Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (Malba).

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